quinta-feira, 6 de abril de 2006

Furacões Ocidentais

Para que não me tomem por faccioso, aqui vão algumas reedições (DECCA) de grandes, grandes artistas líricos dos anos 1950 (Siepi), 1960 (Scotto), 1970 (Burrows e Freni) e de-sempre (Dieskau).

É aproveitar, tanto mais que se trata de um conjunto de artigos mid-price!!





(Aqui há mais detalhes: clicar em SERIES e, depois, em CLASSIC RECITALS)

2 comentários:

  1. Caro João

    Obviamente tenho o c.d. Freni/Scotto. Não é perfeito a Scotto já não está nada fresca e a Freni está afastada do seu reportório mas entusiasma muito. Confesso que o ouço com muita frequência.
    Muito empenhadas e cooperantes, nada numa linha de rivalidade o que gera os seus frutos. Cada uma pareçe suscitar o que há de melhor na outra. Destaco a cena e dueto da Norma com a Freni de Adalgisa e a Scotto no papel titular marginalmente mais fresca do que na gravação integral com o Levine. Consta também do disco um dueto de Mercadante que me faz ter vontade de conhecer a opera em questão.

    J. Ildefonso.

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  2. Caro J. Ildefonso,
    Também aprecio este CD da Freni / Scotto, embora, como diz, a Scotto já não está nada fresca, coisa que nela foi precoce, passando-se precisamente o contrário com a Freni, que foi como o Vinho do Porto...
    Quanto ao Mercadante, eu tenho dele, talvez a sua ópera mais famosa, IL Reggente (libreto bebendo da mesma fonte de Un Ballo in Maschere)com uma belíssima cantora: Maria Chiara. A ópera "so so", cheia de lugares comuns, sem imaginação, nenhuma ideia original, muita "forma e pouco conteúdo", à Meyerbeer. Não é por acaso que caiu no esquecimento e ninguém andou muito preocupado em ir buscá-la a esse grande buraco, o das óperas que caíram no esquecimento. Uma dessas que eu tenho e que é uma maravilha é a Medea in Corinto de Mayr, o professor de Donizetti e que esteve associada à carreira da Pasta. Se não tem esta ópera, recomendo-lha vivamente.
    Raul

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