Todos sabemos que Caballé foi uma exímia Straussiana, nos anos 1960, quando era pouco conhecida do mundo lírico. O predomínio do repertório straussiano remonta aos tempos de Basileia. Doravante, o belcanto tornou-se na especialidade da casa, apenas restando o papel titular de Salome no activo.
A pérola que encima este texto ilustra o mencionado tempo da cidade suíça, em que Caballé intercalava os papéis titulares de Arabella com Salome… e a Marechala!
«In 1959, when Glyndebourne festival was in its tiny old theatre, Richard Strauss's grand Der Rosenkavalier seemed unlikely to succeed. But Carl Ebert's new production proved a classic. In the 1965 revival from which this live three-CD set is taken, Montserrat Caballé – in full vocal bloom - made her festival debut. This is her only recording in the role of Marschallin. The glorious cast includes Edith Mathis (Sophie), Teresa Zylis-Gara (Octavian) and Otto Edelmann (Baron Ochs). The LPO plays with flamboyance and delicacy in the expert hands of chief conductor John Pritchard. If the sound is a bit rough and boxy, the music joyfully breaks free. The celebrated Trio provides a properly succulent finale.»
O leitor mais avisado não se ficará pela glória de Montserrat Caballé, posto que o elenco deslumbra qualquer um, ou não?!
Neste quadrante do reportório straussiano, tenho-a no presente registo, bem como na Arabella (RAI 1973).
ResponderEliminarEu vi Teresa Zylis-Gara no São Carlos precisamente na Marechala e na Dona Elvira. Grande presença no palco era uma verdadeira cantora de ópera, a que a sua beleza ajudava muito.
ResponderEliminar(a direcção do Blog espera mais comentários do Sr. Raul Piçarra, recentemente mais parco em - sempre inteligentíssimas - observações :) )
ResponderEliminarCaro Dissoluto,
ResponderEliminarNão é o primeiro nem será o último. Sou "Pissarra" e não "Piçarra".
Quanto a ser parco em comentários não me parece que seja sempre assim, mas também depende do tempo de que disponho. Quanto à matéria deste poster, que poderia acrescentar? Apenas quis dar um testemunho ao vivo sobre uma das intérpretes, porque penso que quem o lê fica mais próximo do que se afirma antes. Mais não sei, pois, embora conhecendo que a Caballé como a Nilsson no início das suas carreiras cantaram a Marechala, desconhecia a existência desta gravação.