(Parsifal, d'après Romeo Castellucci, Théâtre de La Monnaie)
Em Bruxelas, no La Monnaie, Romeo Castellucci estreia-se na lírica, assinando uma nova encenação de Parsifal:
«(…) ce Parsifal, qui recrée en trois actes le parcours initiatique de l'antihéros wagnérien, de la bestialité à la conscience.
«(…) ce Parsifal, qui recrée en trois actes le parcours initiatique de l'antihéros wagnérien, de la bestialité à la conscience.
Pergunto-me: qual a legitimidade de uma encenação que destitui a obra do seu simbolismo e significado original? Não haverá limites para a “criatividade”? Será legítimo encenar uma Aïda cuja acção se passe na Buraca, em que os gangs suburbanos representem o conflito entre egípcios e etíopes? E por que não, já agora…
A liberdade criativa (também) contém uma estupidez desmesurada…
Ora bem.
ResponderEliminarJoao,
ResponderEliminarnao des ideias que eles pegam logo nelas! Ja houve um Rigoletto com gangs! Uma Aida era fenomenal lol
Enfim, concordo totalmente contigo. Inverter ou destituir o sentido de uma obra é desnecessario e, sobretudo, uma falta de respeito para com o compositor/libretista.
Inteiramente de acordo! Lembro-me de Um Parsifal que vi em São Carlos... os cavaleiros do Graal usavam uma espécie de preservativos na cabeça... que tal?
ResponderEliminarMas há encenações modernaças que me interessam, e que depois de descodificadas começam a ganhar coerência. É preciso é que a obra mantenha a sua consistência interna e que haja respeito pela composição musical e pelo libreto, não? É o mínimo...
Enfim, o tema é fabuloso e inesgotável...