segunda-feira, 25 de outubro de 2010

I was told by a bird...










... que a EMI / Virgin prossegue a sua cruzada em favor da reabilitação dos fundos-de-catálogo. Alguns dos artigos são embustes, outros constituem meras mudança de aparência - Il Trovatore, com a dupla Von Karajan / Callas, Aïda, dirigida por Muti. No meio, há pérolas, que conto recolher!

13 comentários:

  1. Esse Pecheurs de perles interessa-me!

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  2. E esse Tanhäuser? E esse Xerxes? Oh! O mercado discográfico apresenta-se sempre em lingeries chocantes por alturas do Natal...!

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  3. It was not told by a little bird, mas por um mocho experiente que recomenda para variar alguma música, que nunca foi referida neste blogue.
    Para já três obras-primas:
    1. Borodin, O Príncipe Igor
    Recomendo da Sony:
    Emil Tchakarov: Stefka Evsatieva, Nikolai Ghiaurov, Nikola Ghiuselev, Kaludi Kaludov, Boris Martinovich, Alexandrina Miltcheva
    2. Mussorgsky, Khovanshchina
    Recomendo da Sony:
    Emil Tchakarov: Nicolai Ghiaurov, Alexandrina Miltcheva, Kaludi Kaludov, Nicola Ghiuselev, Zdravko Gadjev
    3. Berlioz, Benvenuto Cellini
    Recomendo da Virgin:
    John Nelson: Gregory Kunde, Patricia Ciofi, Joyce DiDonato, Jean-François Lapointe, Laurent Naouiri

    E ainda recomendo uma joia, que é: Eugen D'Albert, Tiefland
    E a ópera degenerada (para os nazis), cujo o autor morreu num campo de concentração:
    Schulhoff, Flammen
    Há a versão da Decca, a que possuo, com um elenco de luxo (John Mauceri: Kurt Westi, Jane Eaglen, Iris Vermillon

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  4. Mr. LG, el Mister27 outubro, 2010 16:51

    Segundo ouço, aí está a referência de “Le Pêcheurs de Perles”. Não possuo esta referência.
    Não sou grande especialista da Ópera barroca,por isso não digo nada do Serse de Haendel/Christie, Les Arts Florissants.
    Quanto ao Tannhauser/Haitink
    ****/5
    Inesquecível Lucia Popp :-) Klaus Konig é que estraga tudo :-P…
    O mesmo “quase” se passa com o Wozzeck de Alban Berg. Também, verdade seja dita, nunca achei Angela Denoke “qualquer coisa” ou nada mesmo de especial. Versão que, prevejo, não atrairá ninguém.
    Quanto a Guillaume Tell de Rossini, não possuo alguma versão, infelizmente. Por isso, ou apanho a versão Chailly/ Pavarotti/Freni/Decca The Originals com Libretto impresso, ou espero por António Pappano e a Accademia Nazionale di Santa Cecília, que acabou de realizar uma versão de concerto desta mesma obra em Roma, que se espera sairá para breve pela mão da mesma EMI e com respectivo Libretto 100% letra legível, não as miniaturas que a série The Originals nos tem habituado… o que já não é nada mau
    … não digas que não, LG…
    Isto numa época em que uma das Majors das Majors, esta mesma EMI, cede à moda
    … Raios a partam!...
    De Librettos em PDF via computer, como se se lesse e escutasse verdadeiramente (com gosto, saber e concentração !!) Ópera pelo altifalante de um computador. …?? ... !!
    :-P
    LG

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  5. Voltando ao assunto do Eléctrico Chamado Desejo:
    Fui ontem ver, mas não fiquei espantado. Está bem bom. Por melhor actriz que a Alexandra Lencastre seja, a sua fatiga inerente à maratona de telenovelas da TVI em que tem participado é óbvia. A sua actuação foi tipo a do cantor que estudou bem as árias mas que se esqueceu do resto. Aqui, refiro-me aos monólogos.
    A encenação pareceu-me muito interessante (lembrou-me aquela Manon não sei de onde com o Grigolo e a Netrebko há meses), se bem que tenha ouvido dizer que, em relação à obra-prima, é pobre.

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  6. mr. lg, el mister30 outubro, 2010 16:57

    Dissoluto,
    Já sabia que…

    http://www.youtube.com/watch?v=Lmfjrz8lECY&feature=player_embedded

    … não sei porquê, faz-me lembrar a minha diva de eleição dos Nineties: La Marton… ;-)
    ... não se zangue ;-)
    ... mas Mattila revela-se de rosto mais magro. :-)
    Pelo que se escuta, não antevejo assim um grande “Vissi d´arte…”
    É da minha opinião que deve continuar a Postar sobre as últimas novidades da EMI Classics - The Home of Opera. Dá pano para mangas, que é como quem diz, para os mais variados assuntos e debates. :-)
    See ya.
    LG

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  7. Ando para comprar o Guglielmo Tell,aquele com o Pavarotti e R.Chailly,Freni-Decca,tem um som simplesmente fabuloso,há-de cá chegar,mas não estou disposto a desembolsar quase 40 euros pela peça.
    É curioso que da década de 70,tenho escutado gravações maravilhosas,ainda antes da chegada do cd.A Carmen é outro exemplo,um som fantástico,Placido Domingo/Teresa Berganza/Ileana C./Milnes,tem feito as minhas delícias nos ultimos tempos.

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  8. Caro LG

    A Matilla numa atitude muito profissional e de grande capacidade autocritica resolveu cancelar todas as récitas já programadas da Tosca e abandonar o papel definitivamente.

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  9. Mr. LG, el Mister31 outubro, 2010 15:55

    J Ildefonso,
    Many Thanks pela informação.
    Por acaso já a tinha lido em qualquer lado. :-)
    LG

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  10. Mr. LG, el MIster02 novembro, 2010 12:46

    Viva Caro Portas, como está o nosso Portas?... :-)
    Essa versão da Carmen Berganza, Domingo, Milnes, Cotrubas, Abbado DG é famosíssima. Não a possuo.
    Nunca me cairam muito no goto as Carmens mais musicais do que as mázonas. Nunca escutei Berganza neste papel, embora sei que quando o fez em palco tornou-se uma sensação e uma nova visão do papel, ao tempo. Isto já nos idos de 80, acabava eu de entrar nesse universo do género musical chamado de Ópera ;-))
    Hoje as palmas vão todas para as visões Carmenianas mais light e de estilo musical “mais autêntico” de Caterina Antonacci e de Garanca.
    Beatrice Uria-Monzon, também detentora recente do papel, nunca me convenceu.
    Prefiro Carmens mais canalhas, cabronas, filhas da real senhora (para bom entendedor, meia palavra basta :-) ) estilo Regina Resnik, de quem possuo a versão para a Decca, que até a considero muito, ao lado de Del Monaco e da superlativa Sutherland.
    Grace Bumbry deixa-me insatisfeito, muito pouco talento a representá-la em palco. Sedutora à Força… não gosto. O mesmo se passa com Agnes Baltsa.
    Admiro, e muito (!), Elena Obraztsova.
    Nunca vi ou escutei alguma versão com Shirley Verrett, infelizmente. Sei que existem, mas no domínio da pirataria gravada.
    Também não possuo a versão Solti/ Troyanos/ Domingo/ Decca… se calhar, um dia, uma nova revelação :-))
    Um abração e grato pela sua atenção.
    LG

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  11. Caro Mr.LG,

    experimente a audição do registo (que, por sinal, deu origem à gravação comercial) ao vivo da Carmen, oriundo de Covent Garden (1973), com Verrett, Domingo, Te Kanawa e Van Dam, dirigidos por Solti (1973). Todos numa forma estupenda, contribuindo para um espectáculo absolutamente febril.

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  12. Mr. LG, el MIster02 novembro, 2010 23:36

    Caro Hugo Santos,
    suponho que se trata de um Disco, não? Editado por que etiqueta?
    Já agora estive no seu Blog e, infelizmente, os registos sonoros para escuta da Tosca Corelli67 e da Elektra Met66 no meu computer desapareceram, ou, como eu digo, escafederam :-D
    Tinha toda a curiosidade do mundo em os escutar... oh, se tenho, meu Deus ;-))
    LG

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  13. Caro Hugo

    Também eu ando à procura dessa Carmen Verret/Domingo/Solti.
    Tenho a versão com a Vitoria de los Angeles que é maravilhosa mas gostava de experimentar outras laternativas.

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