O Werther do Kaufmann! que grande noticia! vou já botar-lhe a mão assim que possível!Eu vi isto pela internet no canal medici e é absolutamente brutal. Aquele pourquois me reveiller! Este homem possui a presença e a voz para ser um Werther de excelência e já está entre os melhores! E a Sophie Koch que me era totalmente desconhecida, fiquei a gostar muito dela. Acabei de encomendar pelo amazon o cd dele dedicado ao Verismo, depois digo-te o que achei.
Tenho o Werther Alvarez / Garanca que me satisfaz muito. Quanto ao Don Carlo, porquê insistir em Ferrucio Furlanetto, uma voz, que foi excelente, e que agora já passou o seu "prime" e cuja personagem, não sendo a principal é, no entanto, a de maior focalização. Oxalá que me engane. Ao amigo Dissoluto fico muito contente com este "regresso" aos poster de ópera e desejo que tudo lhe corra pela melhor.
Vi o Werther em Paris e posso e posso atestar da sua qualidade. O Kaufmann aparentemente estava a recuperar duma constipação e não cantou algumas noites mas na noite em que o vi estava em grande forma. Bom elenco, encenação mediocre mas que não chateia e extraordinaria direcção musical do Plasson. Em simultâneo estavam em exibição o Idomeneo com a Kassarova e a Sonambula com a Dessay, ambos os espetáculos completamente esgotados enquanto o Wherter... em Paris.... havia bastantes bilhetes à venda.
Pana não ser o Kaufmann também a cantar o D. Carlos! Já temos um D. Carlos de Amesterdão com o Vilazzon enquanto o Kaufmann ainda não está documentado no papel.
Excepto no Villazón, este Dom Carlos é igual ao que vi na Royal Opera House. Do que recordo, a Poplavskaya ia muito bem e que o Kaufmann adoeceu e não pôde fazer a récita. Concordo com o Raul: o Ferrucio Furlanetto teve o seu tempo. Quanto a este Werther, deve ser, de facto imperdível, não só pelo Kaufmann, claro.
Também vi o Don Carlo em Londres, num ano com o Villazon e noutro com o Kaufmann. Kaufmann foi incomparavelmente melhor e estava em grande forma. Outra interpretação de excepção foi a do Simon Keenlyside como Rodrigo. Pessoalmente (e ao contrário das opiniões já aqui expressas) ainda me deixo impressionar pelo Furlanetto, apesar do vibrato. Quem não me convenceu ainda foi a Poplavskaya - um portento em força mas muito rude e sem transmitir qualquer emoção na voz.
O Furlanetto assim como o Ruggero Raimondi, mesmo no seu apogeu nunca foram a voz que eu espero para o Filipe II. Existe no século XX uma linha de baixos verdianos (de Angelis, Pasero, Siepi, Ghiaurov) ou de teor eslavo como Boris Cristoff que são ideais para o papel. Eu tive a oportunidade de ver um deles, Cesare Siepi em 1977, mas a voz já acusava algum gasto.
compreendo-o perfeitamente embora aprecie o Filipe II, quer de Raimondi como de Furlanetto. A questão fulcral prende-se com a escassez de instrumentos, na actualidade, capazes de fazer juz a papeis dessa estatura. Neste sentido, julgo que uma voz como a de Furlanetto se aproxima dos nomes que invocou.
No que concerne ao Don Carlo da Royal Opera House, que tive oportunidade de ouvir em duas ocasiões distintas, ambas com Kaufmann, Furlanetto retém a imponência a autoridade, Poplavskaya, não obstante um timbre agradável, acusa alguma constrição na zona de passagem, sentindo-se uma ausência de amplitude em termos de emissão vocal na região aguda. A Eboli de Marianne Cornetti pareceu-me algo banal, com deficientes "fioriture" e reduzida flexibilidade na linha de canto. No respeitante a Kaufmann e Keenlyside, concordo com o caríssimo Fanático_Um.
Muito me conta das constipações de Herr Kaufmann, o nosso novo Farinelli, caro JIldefonso. ;-) O homem canta em piano/pianíssimo que se farta e já tem tantos cancelamentos no currículo. Quais os verdadeiros motivos ?... Constipação, constipação…? … ou já divismos?... :-? … e ainda se queixavam de Villázon. … que só por acaso, está aqui num registo nada desprezível. Quanto ao estado da sua voz aquando da gravação desta récita, é que é questão de preocupação. Não deve repetir o MILAGRE/REVELAÇÃO que foi Verdi - Don Carlo / Villazon, Roocroft, Urmana, Croft, Lloyd, Chailly, Amsterdam Opera (2005) Encenação, com muito proveito, de Willy Decker. Quanto ao DVD Werther do nosso Farinelli de serviço, é, obviamente, o Werther A TER!! :-) Parece que estou sempre a desancar no nosso Divo Herr Kaufmann. Não, não… adoro o Sr. E desejo-lhe muitos anos de vida vocal saudável … a ver vamos, como dizia o outro. :-) Agora… esse Don Giovanni/ Claus Guth/ Salzburger Festspiele… bem, vi há tempos atrás no Mezzo o Cosi Fan Tutte encenado pelo mesmo Sr. e digo-vos que era um autêntico Show tipo novela TVI com os respectivos morangais/morangada como cantores, obviamente imeensameeente (pronuncie-se com sotaque de tia :-D ) Fashion e good looking, que me fez logo mudar para outro canal televisivo onde achei o wrestling americano bem mais genuíno e verdadeiro do que estas siropadas depressivo-urbanas que agora os Srs. Eurotrash vêm-nos dizer que é assim que se encena Ópera, que Ópera é isto. :-\ … bem, só se for lá na terra deles :-I … e eu que tanto critiquei o Cosi de Sir John Eliot Gardiner quando este veio ao S. Carlos em 91/92, se não estou em erro, apodando-o de demasiado light. Volte, Sir John :-) está, por nós, totalmeeente perdoado! :-D :-D :-) LG
Ildefonsíssimo, Embora não seja um baixo do calibre daqueles que mencionei, O Rene Pape, grande mozartiano, fará certamente um melhor Filipe II que o Furlanetto hodierno. O facto de se ir buscar este cantor para cantar o papel mostra bem a miséria existente em grandes baixos com a voz exacta para o papel. Não se te desapontei, mas esta é a minha opinião.
JIldefonso, NO WAY. O cantor em questão tem que dar tempo ao tempo: escurecer mais a voz e encorpá-la mais, isto é, ter mais volume do que actualmente tem. Só assim a cena com Il Grande Inquisitore resultará na perfeição :-) Melhorar a sua prestação em palco também. Pelo que eu vi dele (Escamillo - Covent Garden, em DVD) é um grande "canastrão" ainda em palco - muito pouco carisma. LG
Ildefonsíssimo, Nem pensar nisso. Onde há os graves? Onde há sonoridade? Ildebrando D'Arcangelo anda bem no baixo-barítono mozartiano, no Belcore, nalgum "buffo" rossiniano. Nisso é mesmo bom. Agora há o Escamillo, que não acho mau. Aliás nesta Carmen, onde a Antonacci é vocalmente o único desapontamento, tanto o Don José (Kaufmann) como a Micaela (não me lembro o nome) e o Escamillo estão muito bem. Falo desta Carmen, porque já se falou neste blogue muito dela e eu não recomendo ninguém a comprá-la.
Tenho muita curiosidade na Eboli da Ganassi que eu só conheço nos apeis Rossinianos. Vi-a em Pesaro na Elisabetta e esteve extraordinaria. Inicia a sua aventura Verdiana com a Eboli tal como a Valentini-Terrani há cerca de 30 anos atrás. Será prudente? Quanto ao d'Arcangello, tenho-o numa Semiramide já antiga onde está muito bem, mas, concordo com o Raul, está cada vez mais Baixo-Baritono.
Ildefonsíssimo, A Ganassi é um verdadeiro mezzo verdiano e tu esqueces-te que a viste, comigo e com o nosso Dissoluto, excelentemente na Adalgisa com a Gruberova. Ora quem é uma boa Adalgisa (Stignani, Simionato, Cossoto e, modernamente Daniella Barcelona) é seguramente uma boa cantora verdiana. Quanto ao D'Arcangelo, aí está, na Semiramide, um papel óptimo para ele. Eu conheço-o, ainda bastante novo, no Tancredo bom a Branca Maria di Nisa e está muito bem. Para tua informação comprei, entre muitos cds, 2 dvs especiais: O Capriccio com a Kiri te Kenawa, mas que ainda não visualisei, e o Baile de Máscaras de Tóquio (1967) com um elenco italianíssimo e, podemos dizer, ideal: Bergonzi, Stella, Zanazi, Danielli, Gugliemi. Cantores que vi em Lisboa, inclusive o Bergonzi no Renato. Aconselho vivamente este dvd que é premiado com aentrevista à Antonieta Stella aos 79 anos. Classe e jorros, cabeça perfeita, italiana até à medula, nos gestos e nas palavras. Interessante ela estar em Dallas para cantar precisamente o Baile com o di Stefano no dia em que mataram o presidente Kennedy. Ela do hotel viu passar o carro e cinco minutos depois o di Stefanno telefonou-lhe a dar a terrível notícia. Também muito interessante, e para que os americanos saibam, a grande cantora revela que o que também a entristeceu muito foi o facto de nessa noite ter havido no hotel baile até às quatro da manhã.
Tens razão Raul. Imagina que achava que a Adalgisa em causa era a Barcelona. Vi-a em Barcelona, exactamente, a fazer o Arsace da Semiramide. O Idreno era o Florez:-))) A encenação era horrenda. Passava-se tudo durante um cocktail da ONU! Havia um casamento numa praia do Hawai e mais não me lembro porque fiz por esquecer....
O Werther do Kaufmann! que grande noticia! vou já botar-lhe a mão assim que possível!Eu vi isto pela internet no canal medici e é absolutamente brutal. Aquele pourquois me reveiller! Este homem possui a presença e a voz para ser um Werther de excelência e já está entre os melhores! E a Sophie Koch que me era totalmente desconhecida, fiquei a gostar muito dela.
ResponderEliminarAcabei de encomendar pelo amazon o cd dele dedicado ao Verismo, depois digo-te o que achei.
Tenho o Werther Alvarez / Garanca que me satisfaz muito. Quanto ao Don Carlo, porquê insistir em Ferrucio Furlanetto, uma voz, que foi excelente, e que agora já passou o seu "prime" e cuja personagem, não sendo a principal é, no entanto, a de maior focalização. Oxalá que me engane.
ResponderEliminarAo amigo Dissoluto fico muito contente com este "regresso" aos poster de ópera e desejo que tudo lhe corra pela melhor.
Caro Blogger
ResponderEliminarVi o Werther em Paris e posso e posso atestar da sua qualidade. O Kaufmann aparentemente estava a recuperar duma constipação e não cantou algumas noites mas na noite em que o vi estava em grande forma. Bom elenco, encenação mediocre mas que não chateia e extraordinaria direcção musical do Plasson.
Em simultâneo estavam em exibição o Idomeneo com a Kassarova e a Sonambula com a Dessay, ambos os espetáculos completamente esgotados enquanto o Wherter... em Paris.... havia bastantes bilhetes à venda.
Pana não ser o Kaufmann também a cantar o D. Carlos! Já temos um D. Carlos de Amesterdão com o Vilazzon enquanto o Kaufmann ainda não está documentado no papel.
ResponderEliminarExcepto no Villazón, este Dom Carlos é igual ao que vi na Royal Opera House. Do que recordo, a Poplavskaya ia muito bem e que o Kaufmann adoeceu e não pôde fazer a récita. Concordo com o Raul: o Ferrucio Furlanetto teve o seu tempo. Quanto a este Werther, deve ser, de facto imperdível, não só pelo Kaufmann, claro.
ResponderEliminarTambém vi o Don Carlo em Londres, num ano com o Villazon e noutro com o Kaufmann. Kaufmann foi incomparavelmente melhor e estava em grande forma. Outra interpretação de excepção foi a do Simon Keenlyside como Rodrigo. Pessoalmente (e ao contrário das opiniões já aqui expressas) ainda me deixo impressionar pelo Furlanetto, apesar do vibrato. Quem não me convenceu ainda foi a Poplavskaya - um portento em força mas muito rude e sem transmitir qualquer emoção na voz.
ResponderEliminarO Furlanetto assim como o Ruggero Raimondi, mesmo no seu apogeu nunca foram a voz que eu espero para o Filipe II. Existe no século XX uma linha de baixos verdianos (de Angelis, Pasero, Siepi, Ghiaurov) ou de teor eslavo como Boris Cristoff que são ideais para o papel. Eu tive a oportunidade de ver um deles, Cesare Siepi em 1977, mas a voz já acusava algum gasto.
ResponderEliminarCaro Raul,
ResponderEliminarcompreendo-o perfeitamente embora aprecie o Filipe II, quer de Raimondi como de Furlanetto. A questão fulcral prende-se com a escassez de instrumentos, na actualidade, capazes de fazer juz a papeis dessa estatura. Neste sentido, julgo que uma voz como a de Furlanetto se aproxima dos nomes que invocou.
No que concerne ao Don Carlo da Royal Opera House, que tive oportunidade de ouvir em duas ocasiões distintas, ambas com Kaufmann, Furlanetto retém a imponência a autoridade, Poplavskaya, não obstante um timbre agradável, acusa alguma constrição na zona de passagem, sentindo-se uma ausência de amplitude em termos de emissão vocal na região aguda. A Eboli de Marianne Cornetti pareceu-me algo banal, com deficientes "fioriture" e reduzida flexibilidade na linha de canto. No respeitante a Kaufmann e Keenlyside, concordo com o caríssimo Fanático_Um.
Por falar em Koch...
ResponderEliminarSouberam daquela do Die Oper Koch???
Muito me conta das constipações de Herr Kaufmann, o nosso novo Farinelli, caro JIldefonso. ;-)
ResponderEliminarO homem canta em piano/pianíssimo que se farta e já tem tantos cancelamentos no currículo. Quais os verdadeiros motivos ?...
Constipação, constipação…? … ou já divismos?... :-?
… e ainda se queixavam de Villázon.
… que só por acaso, está aqui num registo nada desprezível. Quanto ao estado da sua voz aquando da gravação desta récita, é que é questão de preocupação. Não deve repetir o MILAGRE/REVELAÇÃO que foi Verdi - Don Carlo / Villazon, Roocroft, Urmana, Croft, Lloyd, Chailly, Amsterdam Opera (2005)
Encenação, com muito proveito, de Willy Decker.
Quanto ao DVD Werther do nosso Farinelli de serviço, é, obviamente, o Werther A TER!! :-)
Parece que estou sempre a desancar no nosso Divo Herr Kaufmann. Não, não… adoro o Sr. E desejo-lhe muitos anos de vida vocal saudável … a ver vamos, como dizia o outro. :-)
Agora… esse Don Giovanni/ Claus Guth/ Salzburger Festspiele… bem, vi há tempos atrás no Mezzo o Cosi Fan Tutte encenado pelo mesmo Sr. e digo-vos que era um autêntico Show tipo novela TVI com os respectivos morangais/morangada como cantores, obviamente imeensameeente (pronuncie-se com sotaque de tia :-D ) Fashion e good looking, que me fez logo mudar para outro canal televisivo onde achei o wrestling americano bem mais genuíno e verdadeiro do que estas siropadas depressivo-urbanas que agora os Srs. Eurotrash vêm-nos dizer que é assim que se encena Ópera, que Ópera é isto. :-\
… bem, só se for lá na terra deles :-I
… e eu que tanto critiquei o Cosi de Sir John Eliot Gardiner quando este veio ao S. Carlos em 91/92, se não estou em erro, apodando-o de demasiado light.
Volte, Sir John :-) está, por nós, totalmeeente perdoado! :-D :-D :-)
LG
Percebo perfeitamente o comentario do Raul. E o Rene Pape? podera fazer um bom D. Carlos? Não o conheço suficientemente bem...
ResponderEliminarIldefonsíssimo,
ResponderEliminarEmbora não seja um baixo do calibre daqueles que mencionei, O Rene Pape, grande mozartiano, fará certamente um melhor Filipe II que o Furlanetto hodierno. O facto de se ir buscar este cantor para cantar o papel mostra bem a miséria existente em grandes baixos com a voz exacta para o papel. Não se te desapontei, mas esta é a minha opinião.
Raul
ResponderEliminarE o Ildebrando d'Arcangello já se poderá aventurar ao D. Carlos?
JIldefonso,
ResponderEliminarNO WAY.
O cantor em questão tem que dar tempo ao tempo: escurecer mais a voz e encorpá-la mais, isto é, ter mais volume do que actualmente tem.
Só assim a cena com Il Grande Inquisitore resultará na perfeição :-)
Melhorar a sua prestação em palco também. Pelo que eu vi dele (Escamillo - Covent Garden, em DVD) é um grande "canastrão" ainda em palco - muito pouco carisma.
LG
Ildefonsíssimo,
ResponderEliminarNem pensar nisso. Onde há os graves? Onde há sonoridade? Ildebrando D'Arcangelo anda bem no baixo-barítono mozartiano, no Belcore, nalgum "buffo" rossiniano. Nisso é mesmo bom. Agora há o Escamillo, que não acho mau. Aliás nesta Carmen, onde a Antonacci é vocalmente o único desapontamento, tanto o Don José (Kaufmann) como a Micaela
(não me lembro o nome) e o Escamillo estão muito bem. Falo desta Carmen, porque já se falou neste blogue muito dela e eu não recomendo ninguém a comprá-la.
Obrigado Raul.
ResponderEliminarTenho muita curiosidade na Eboli da Ganassi que eu só conheço nos apeis Rossinianos. Vi-a em Pesaro na Elisabetta e esteve extraordinaria. Inicia a sua aventura Verdiana com a Eboli tal como a Valentini-Terrani há cerca de 30 anos atrás. Será prudente?
Quanto ao d'Arcangello, tenho-o numa Semiramide já antiga onde está muito bem, mas, concordo com o Raul, está cada vez mais Baixo-Baritono.
Ildefonsíssimo,
ResponderEliminarA Ganassi é um verdadeiro mezzo verdiano e tu esqueces-te que a viste, comigo e com o nosso Dissoluto, excelentemente na Adalgisa com a Gruberova. Ora quem é uma boa Adalgisa (Stignani, Simionato, Cossoto e, modernamente Daniella Barcelona) é seguramente uma boa cantora verdiana.
Quanto ao D'Arcangelo, aí está, na Semiramide, um papel óptimo para ele. Eu conheço-o, ainda bastante novo, no Tancredo bom a Branca Maria di Nisa e está muito bem.
Para tua informação comprei, entre muitos cds, 2 dvs especiais: O Capriccio com a Kiri te Kenawa, mas que ainda não visualisei, e o Baile de Máscaras de Tóquio (1967) com um elenco italianíssimo e, podemos dizer, ideal: Bergonzi, Stella, Zanazi, Danielli, Gugliemi. Cantores que vi em Lisboa, inclusive o Bergonzi no Renato. Aconselho vivamente este dvd que é premiado com aentrevista à Antonieta Stella aos 79 anos. Classe e jorros, cabeça perfeita, italiana até à medula, nos gestos e nas palavras. Interessante ela estar em Dallas para cantar precisamente o Baile com o di Stefano no dia em que mataram o presidente Kennedy. Ela do hotel viu passar o carro e cinco minutos depois o di Stefanno telefonou-lhe a dar a terrível notícia. Também muito interessante, e para que os americanos saibam, a grande cantora revela que o que também a entristeceu muito foi o facto de nessa noite ter havido no hotel baile até às quatro da manhã.
Tens razão Raul. Imagina que achava que a Adalgisa em causa era a Barcelona. Vi-a em Barcelona, exactamente, a fazer o Arsace da Semiramide. O Idreno era o Florez:-)))
ResponderEliminarA encenação era horrenda. Passava-se tudo durante um cocktail da ONU! Havia um casamento numa praia do Hawai e mais não me lembro porque fiz por esquecer....
Era a Semiramis de qualquer um. Para ver de óculos escuros.
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