É interessante ver o belo filme AGORA e ver quem se torna diabo naquelas terras. Eu possuo a versão em estúdio com os mesmos no seu "prime", mas a música tem muita banalidade. Talvez que ao vivo, bem encenada e com uma super cortesã, a ópera impressione. Muitas óperas no passado, pricipalmente na transição para o último século viveram efemeramente dos seus intérpretes. Esta foi uma delas que deu passo para uma cantora famosíssima e belíssima: Lina Cavalieri. Meu caríssimo amigo Dissoluto, E as promessas das críticas das óperas de Nova Iorque, que sempre valem mais do que de um video? E a homenagem prometida à Simionato? Eu sou como uma criança a quem prometeram e espera ansiosamente a promessa. :) Raul
Ai, Raul, aiiiiiiiiiiiii Onde já vai o Met... e a Simionato...
Quanto à Fleming, só lhe digo: até ao primeiro acto... é ESTRONDOSA! O papel da sua vida, lado-a-lado com Manon (que vi, ao vivo, a escassos metros dos meus olhos)!
também já eu vi esta gravação, e é pura sensualidade e deleite. Sou um apaixonado confesso pela musica de Massenet. Entendo o que o Raul considere banalidade, mas a meu ver, tudo contribui de forma maravilhosa para nos conectarmos quase espiritualmente com a obra. Percebo perfeitamente que não seja uma partitura tão cativante como a de muitas outras mas é o seu carácter quase austero (enquanto ele está no deserto, por exemplo) misturado com melodias libidinosas (quando as criadas mudam as roupas de Athanael, por ex, ou a belissima aria "dis moi que je suis belle")que fazem com que esta ópera me provoque sensações várias. Uma curiosidade do libreto, é que ainda não percebi porque o eremita aqui se chama Athanael quando no livro de Anatole France se chama Pafnucio. Mas verdade seja dita, Athanael é um nome bem mais agradável de se ouvir e cantar :)
Quanto ao filme "Agora" que o Raul mencionou, apesar de de alguma forma ter gostado, acho que exageraram na caracterização dos cristãos, passando uma imagem algo redutora dos mesmos. Não quero com isto dizer que não foram culpados pelas perseguições que se verificaram na altura ou pela destruição da biblioteca de Alexandria.
Tenho a gravação audio com a Fleming e o Hampson que não me convenceu nem agradou especialmente pelos protagonistas. Achei a Fleming bastante insipida e o Hampson inseguro. Pela primeira vez detectei alguns sinais de envelhecimento na sua voz. Pode ser que estejam melhor agora. Por vezes acontece.
Caro Blogger, Há muita americanada no AGORA e a destruição do Biblioteca de Alexandria, repositório do saber helenístico não foi só da responsabilidade de alguns cristãos,provavelmente heréticos, pois antes deles o admirável Júlio César lançou as suas achas "sem querer" e finalmente a chegada de um famigerado sarraceno, cujo nome me parece ser Omar, com o argumento de que os livros deveriam ser destruídos, pois se estavam conforme o Islão não eram necessários e se eram contra fora com eles. Raul
É bem verdade o que diz Raul! Mas esses dados já não interessam para a grande maioria das pessoas. Juntemos o papa, a pedofilia, o cristianismo e a igreja católica e a sua santa inquisição no mesmo saco e abanemos um bocadinho, porque isso é que interessa.
O Raul mencionou anteriormente uma soprano que também aprecio, a Lina Cavalieri. Existem umas coisas dele no youtube muito interessantes.
Ildefonso, não me diga que prefere a gravação com a Sills?
eu possuo a gravação Sills/Milnes e aprecio-a bastante. Recordo-me, igualmente, que cheguei a ouvir o registo Fleming/Hampson e que fiquei bem impressionado.
Concordo quando afirma descortinar uma certa austeridade na partitura de Massenet, à qual eu acrescento, em jeito de contrabalanço, a particular frivolidade que perpassa a linha melódica da personagem principal. No fundo, a escrita musical acaba por ilustrar e reflectir o carácter antitético de ambos os protagonistas.
Caro blogger e ainda quanto ao filme AGORA de Alejandro Amenábar, Perfeitamente de acordo consigo ao ter afirmado que“…exageraram na caracterização dos cristãos, passando uma imagem algo redutora dos mesmos.” Temos nesta mesma película o exemplo da personagem Bispo Synesius, interpretado por Rupert Evans, que nos dá o exemplo do VERDADEIRO CRISTÃO tolerante e imbuído de uma profunda fé que… quer queiramos quer não, pode ser um princípio e/ou uma ponte para o fanatismo religioso. Se me permite e continuando-o a citar: “Não quero com isto dizer que não foram culpados pelas perseguições que se verificaram na altura ou pela destruição da biblioteca de Alexandria.” Concordo plenamente consigo. Mas … foram exactamente as primeiras organizações institucionais da Igreja que levaram à destruição e , ao mesmo tempo, à Preservação do Mundo Antigo. Um autêntico paradoxo da e na História. Uuuiiii… o pano para mangas que aqui teríamos para discutir. :-) Bizantinas discussões que já não interessam a nada e a ninguém… talvez um dia, quem sabe. :-) Adorei este Filme. Nem o achei assim tão americanado como práí dizem. É um prazer ver filmes e séries que abordam temática histórica. O que eu estou farto de pop corn movies estilo comédia norte-americana estupidificada e plastificada, vampirada, Saws IVs, Vs e VIs… PALEEASE! Blarrgh!!... :-P Agora, cá continuo à espera da recensão crítica do nosso Dissoluto sobre esta THAIS at the Met Fleming, Hampson, Schade, Lopéz-Cobos. A ver vamos. ;-) LG
Caro Blogger, A Lina Cavalieri foi mais famosa pela sua vida (casamentos,beleza,...)do que pelo talento. Cantou em Portugal no início de carreira e teve um fim melodramático, morrendo debaixo de um "raid" aliado fugindo da sua "villa" com as suas jóias. Há um filme historiando a sua vida com a "deusa" Gina Lollobrigida intitulado "A Mulher mais bela do mundo". Nele Mario del Monaco canta o "Lucevan le stelle". Também lhe digo que tudo o que tem que ver com a Igreja, que é feita de homens, tem de ser visto muito à lupa e isto da pedofilia é mais do Homem do que da Religião. Normalmente esquece-se que sem a Igreja não havia a Europa e está na moda desancar em tudo o que ela diz. E há tanta ignorância. Quanto à maldita Inquisição, ela não foi mais do que um instrumento do Poder e serviu enquanto fez jeito. O Marquês que assistiu a um dos últimos autos-de-fé em Lisboa, acabou com ela quando se cruzou no seu caminho. Raul
Ora aqui está uma obra de que conheço muito mas muito bem uma pequeníssima parte :-) e muito mal tudo o resto. Um mal (vejo) a corrigir não obstante a opinião do Raul. É que do que conheço gosto muito. Ultra-Romântico mas gosto. @Raul: Tem razão quanto à Santa Inquisição e o poder e também que a igreja revela mais dos homens do que da religião ... aliás isso é exactamente o que me preocupa enquanto católico praticante.
Caro Dissoluto, Diz ser a Thaïs e a Manon os papéis da vida da Fleming. Não duvido, mas não acha que uma cantora da sua craveira deveria ter como palmarés óperas com mais substância? Raul
João, Eu sei isso tudo e concordo, mas esses nomes vêm primeiro para prestígio da cantora. Eu penso que o João não percebeu bem onde eu queria chegar ou eu não me expliquei bem. Raul
Em resposta ao comentário do blogger, já agora como lhe posso chamar?, não quer escolher um nome?, sinto-me estúpido, o que é aliás bastante frequente, a escrever para um/uma blogger... Não tenho nenhum preconceito contra a Sils até 1972 ou será 1976?aproximadamente. Depois desenvolveu um vibrato terrivel mas a vaidade e ambição, e surdez de muitos, fizeram com que só se retira-se nos anos 80. Gosto especialmente da Ana Bolena e da Lucia da Sils. A Thais dela não conheço. Acho a Thais o exemplo acabado duma obra que aguarda ainda uma "gravação exemplar". Acho que a Netrebko talvez podesse ser uma boa Thais....
vou tentar começar a assinar com o meu nome, e por isso peço desculpa. Pode tratar-me por Daniel.
Quanto à Sills, também aprecio a sua Ana Bolena mas enquanto Thais não me agrada nada. Por exemplo, dentro das suas limitações, apreciei muito mais a interpretação de Eva Mei num dvd que existe à venda (admito que também me possa ter distraído com certos atributos da cantora que foram expostos durante a interpretação! :) ).
Não posso concordar consigo quando considera que a gravação da Fleming com o Hampson não é a gravação exemplar. Hampson compõe um austero e envaidecido Athanael, e Fleming, com a sua voz, consegue reproduzir na perfeição a sensualidade inerente à personagem que representa. Mesmo nas várias interpretações da ária da soprano, só Caballé consegue com os seus pianos compor uma Thais que me agrade mesmo muito. Admito que também posso estar viciado pela gravação em questão, mas creio que até à data ainda não existe nenhuma que a suplante nem tão cedo haverá.
Aqui em nota de rodapé: O que eu gostava é que se fizessem mais gravações de outras óperas esquecidas de Massenet :)
Não é a resposta ao seu desejo de mais óperas do Massenet mas o cd do Vilazzon dedicado a Massenet/Gounod aborda material desconheçido e é muitissimo bom e já se encontra em descontos de fim de estação.
eu tambem ando de olho nesse cd :) tive acesso a ele por vias nao muito legais, mas tenciono em breve colmatar essa situação! gosto muito da ária da opera Le Mage e da La Reine de Saba
É interessante ver o belo filme AGORA e ver quem se torna diabo naquelas terras.
ResponderEliminarEu possuo a versão em estúdio com os mesmos no seu "prime", mas a música tem muita banalidade. Talvez que ao vivo, bem encenada e com uma super cortesã, a ópera impressione. Muitas óperas no passado, pricipalmente na transição para o último século viveram efemeramente dos seus intérpretes. Esta foi uma delas que deu passo para uma cantora famosíssima e belíssima: Lina Cavalieri.
Meu caríssimo amigo Dissoluto,
E as promessas das críticas das óperas de Nova Iorque, que sempre valem mais do que de um video? E a homenagem prometida à Simionato? Eu sou como uma criança a quem prometeram e espera ansiosamente a promessa. :)
Raul
Ai, Raul, aiiiiiiiiiiiii
ResponderEliminarOnde já vai o Met... e a Simionato...
Quanto à Fleming, só lhe digo: até ao primeiro acto... é ESTRONDOSA! O papel da sua vida, lado-a-lado com Manon (que vi, ao vivo, a escassos metros dos meus olhos)!
João,
ResponderEliminartambém já eu vi esta gravação, e é pura sensualidade e deleite. Sou um apaixonado confesso pela musica de Massenet. Entendo o que o Raul considere banalidade, mas a meu ver, tudo contribui de forma maravilhosa para nos conectarmos quase espiritualmente com a obra. Percebo perfeitamente que não seja uma partitura tão cativante como a de muitas outras mas é o seu carácter quase austero (enquanto ele está no deserto, por exemplo) misturado com melodias libidinosas (quando as criadas mudam as roupas de Athanael, por ex, ou a belissima aria "dis moi que je suis belle")que fazem com que esta ópera me provoque sensações várias.
Uma curiosidade do libreto, é que ainda não percebi porque o eremita aqui se chama Athanael quando no livro de Anatole France se chama Pafnucio. Mas verdade seja dita, Athanael é um nome bem mais agradável de se ouvir e cantar :)
Quanto ao filme "Agora" que o Raul mencionou, apesar de de alguma forma ter gostado, acho que exageraram na caracterização dos cristãos, passando uma imagem algo redutora dos mesmos. Não quero com isto dizer que não foram culpados pelas perseguições que se verificaram na altura ou pela destruição da biblioteca de Alexandria.
Gosto muito da Thais
ResponderEliminarTenho a gravação audio com a Fleming e o Hampson que não me convenceu nem agradou especialmente pelos protagonistas.
Achei a Fleming bastante insipida e o Hampson inseguro. Pela primeira vez detectei alguns sinais de envelhecimento na sua voz.
Pode ser que estejam melhor agora. Por vezes acontece.
Caro Blogger,
ResponderEliminarHá muita americanada no AGORA e a destruição do Biblioteca de Alexandria, repositório do saber helenístico não foi só da responsabilidade de alguns cristãos,provavelmente heréticos, pois antes deles o admirável Júlio César lançou as suas achas "sem querer" e finalmente a chegada de um famigerado sarraceno, cujo nome me parece ser Omar, com o argumento de que os livros deveriam ser destruídos, pois se estavam conforme o Islão não eram necessários e se eram contra fora com eles.
Raul
Imaginem então se a Beverly e o Milnes tivessem filmado com o Maazel! Teria sido um tiro certeiro!
ResponderEliminarÉ bem verdade o que diz Raul! Mas esses dados já não interessam para a grande maioria das pessoas. Juntemos o papa, a pedofilia, o cristianismo e a igreja católica e a sua santa inquisição no mesmo saco e abanemos um bocadinho, porque isso é que interessa.
ResponderEliminarO Raul mencionou anteriormente uma soprano que também aprecio, a Lina Cavalieri. Existem umas coisas dele no youtube muito interessantes.
Ildefonso, não me diga que prefere a gravação com a Sills?
Caro blogger,
ResponderEliminareu possuo a gravação Sills/Milnes e aprecio-a bastante. Recordo-me, igualmente, que cheguei a ouvir o registo Fleming/Hampson e que fiquei bem impressionado.
Concordo quando afirma descortinar uma certa austeridade na partitura de Massenet, à qual eu acrescento, em jeito de contrabalanço, a particular frivolidade que perpassa a linha melódica da personagem principal. No fundo, a escrita musical acaba por ilustrar e reflectir o carácter antitético de ambos os protagonistas.
Caro blogger e ainda quanto ao filme AGORA de Alejandro Amenábar,
ResponderEliminarPerfeitamente de acordo consigo ao ter afirmado que“…exageraram na caracterização dos cristãos, passando uma imagem algo redutora dos mesmos.” Temos nesta mesma película o exemplo da personagem Bispo Synesius, interpretado por Rupert Evans, que nos dá o exemplo do VERDADEIRO CRISTÃO tolerante e imbuído de uma profunda fé que… quer queiramos quer não, pode ser um princípio e/ou uma ponte para o fanatismo religioso.
Se me permite e continuando-o a citar: “Não quero com isto dizer que não foram culpados pelas perseguições que se verificaram na altura ou pela destruição da biblioteca de Alexandria.” Concordo plenamente consigo.
Mas … foram exactamente as primeiras organizações institucionais da Igreja que levaram à destruição e , ao mesmo tempo, à Preservação do Mundo Antigo. Um autêntico paradoxo da e na História. Uuuiiii… o pano para mangas que aqui teríamos para discutir. :-) Bizantinas discussões que já não interessam a nada e a ninguém… talvez um dia, quem sabe. :-)
Adorei este Filme. Nem o achei assim tão americanado como práí dizem.
É um prazer ver filmes e séries que abordam temática histórica. O que eu estou farto de pop corn movies estilo comédia norte-americana estupidificada e plastificada, vampirada, Saws IVs, Vs e VIs…
PALEEASE! Blarrgh!!... :-P
Agora, cá continuo à espera da recensão crítica do nosso Dissoluto sobre esta THAIS at the Met Fleming, Hampson, Schade, Lopéz-Cobos.
A ver vamos. ;-)
LG
Caro Blogger,
ResponderEliminarA Lina Cavalieri foi mais famosa pela sua vida (casamentos,beleza,...)do que pelo talento. Cantou em Portugal no início de carreira e teve um fim melodramático, morrendo debaixo de um "raid" aliado fugindo da sua "villa" com as suas jóias. Há um filme historiando a sua vida com a "deusa" Gina Lollobrigida intitulado "A Mulher mais bela do mundo". Nele Mario del Monaco canta o "Lucevan le stelle".
Também lhe digo que tudo o que tem que ver com a Igreja, que é feita de homens, tem de ser visto muito à lupa e isto da pedofilia é mais do Homem do que da Religião. Normalmente esquece-se que sem a Igreja não havia a Europa e está na moda desancar em tudo o que ela diz. E há tanta ignorância. Quanto à maldita Inquisição, ela não foi mais do que um instrumento do Poder e serviu enquanto fez jeito. O Marquês que assistiu a um dos últimos autos-de-fé em Lisboa, acabou com ela quando se cruzou no seu caminho.
Raul
Ora aqui está uma obra de que conheço muito mas muito bem uma pequeníssima parte :-) e muito mal tudo o resto. Um mal (vejo) a corrigir não obstante a opinião do Raul. É que do que conheço gosto muito. Ultra-Romântico mas gosto.
ResponderEliminar@Raul: Tem razão quanto à Santa Inquisição e o poder e também que a igreja revela mais dos homens do que da religião ... aliás isso é exactamente o que me preocupa enquanto católico praticante.
Caro Dissoluto,
ResponderEliminarDiz ser a Thaïs e a Manon os papéis da vida da Fleming. Não duvido, mas não acha que uma cantora da sua craveira deveria ter como palmarés óperas com mais substância?
Raul
Raul,
ResponderEliminarHá, também, a Desdémona, Donna Anna, Condessa (Strauss & Mozart), Marchalina, Arabella, Rusalka! Caramba!!! Não me diga que não chega?!
João,
ResponderEliminarEu sei isso tudo e concordo, mas esses nomes vêm primeiro para prestígio da cantora. Eu penso que o João não percebeu bem onde eu queria chegar ou eu não me expliquei bem.
Raul
Em resposta ao comentário do blogger, já agora como lhe posso chamar?, não quer escolher um nome?, sinto-me estúpido, o que é aliás bastante frequente, a escrever para um/uma blogger...
ResponderEliminarNão tenho nenhum preconceito contra a Sils até 1972 ou será 1976?aproximadamente. Depois desenvolveu um vibrato terrivel mas a vaidade e ambição, e surdez de muitos, fizeram com que só se retira-se nos anos 80. Gosto especialmente da Ana Bolena e da Lucia da Sils. A Thais dela não conheço.
Acho a Thais o exemplo acabado duma obra que aguarda ainda uma "gravação exemplar". Acho que a Netrebko talvez podesse ser uma boa Thais....
Ildefonso,
ResponderEliminarvou tentar começar a assinar com o meu nome, e por isso peço desculpa. Pode tratar-me por Daniel.
Quanto à Sills, também aprecio a sua Ana Bolena mas enquanto Thais não me agrada nada. Por exemplo, dentro das suas limitações, apreciei muito mais a interpretação de Eva Mei num dvd que existe à venda (admito que também me possa ter distraído com certos atributos da cantora que foram expostos durante a interpretação! :) ).
Não posso concordar consigo quando considera que a gravação da Fleming com o Hampson não é a gravação exemplar. Hampson compõe um austero e envaidecido Athanael, e Fleming, com a sua voz, consegue reproduzir na perfeição a sensualidade inerente à personagem que representa. Mesmo nas várias interpretações da ária da soprano, só Caballé consegue com os seus pianos compor uma Thais que me agrade mesmo muito. Admito que também posso estar viciado pela gravação em questão, mas creio que até à data ainda não existe nenhuma que a suplante nem tão cedo haverá.
Aqui em nota de rodapé: O que eu gostava é que se fizessem mais gravações de outras óperas esquecidas de Massenet :)
Daniel.
ResponderEliminarPois é a Manon da Sils não conheço mas também já vi o dvd com a maminha da Eva Mei:-)))
Daniel
ResponderEliminarNão é a resposta ao seu desejo de mais óperas do Massenet mas o cd do Vilazzon dedicado a Massenet/Gounod aborda material desconheçido e é muitissimo bom e já se encontra em descontos de fim de estação.
Ildefonso,
ResponderEliminareu tambem ando de olho nesse cd :) tive acesso a ele por vias nao muito legais, mas tenciono em breve colmatar essa situação! gosto muito da ária da opera Le Mage e da La Reine de Saba
São optimas Daniel.
ResponderEliminarEu gosto muito do Cid do Massenet e do Polyeucte do Gounod.