O desempenho extraordinário de Kaufmann - seja em Massenet ou Wagner - é sempre de realçar. Presentemente, é a sua interpretação sublime de Werther que suscita manifestações de jubilo:
«Jonas Kaufmann chante son premier Werther et l'on est d'emblée fasciné. Après quelques minutes d'accoutumance à son timbre sombre, plus germanique que latin, on rend les armes devant cette voix ambrée, légèrement voilée, qu'il colore en fonction des inflexions du texte et de la psychologie. Capable de demi-teintes qui passent parfaitement la rampe de l'immense Opéra Bastille, il sait aussi darder des aigus héroïques, mais toujours contrôlés, sur la ligne et le souffle. Sans parler du français, impeccable, et de la présence scénique, confondante : quel artiste !»
Na realidade as notícias que nos Vêm de Paris são sensacionais. No próximo dia 26, o canal ARTE transmite directamente da Opera. Para quem tenha o canal, faça favor de o ver. Mas não só no Arte, é o site do próprio Canal, da OPERA DE PARIS e o da MEDICI TV. É que este fenómeno surge porque Ultimamente estamos a precisar de um tenor que pegue fogo ao palco :-)
ResponderEliminarSophie Koch tem também recebido elogios unânimes quanto ao seu canto específico francófono na Charlotte e por uma excelentíssima interpretação nesta personagem. Ludovic Tézier como Albert, idem. Michel Plasson recebe a consagração bem merecida no estrado de LA BASTILLE, etc., etc., etc.
É uma festa este WERTHER! :-)
Quanto a Kaufmann, il est le ROI DE PARIS!
Ou como dizem os nossos caros clássicos Desenhos animados da Warner Bros.:
ZE KINGUE OV PARRI! :-D
LG
P.s. Se alguém quiser dos nossos Bloggers fazer uma resenha crítica deste WERTHER depois da transmissão no ARTE, dia 26 de Janeiro,19:35, faça o favor. Até agradecia. Não conto na minha TV por cabo este Canal.
Estive presente e o Kaufman cumpriu com tudo o que o papel pede e ainda excedeu as minhas expectativas. Beleza de timbre, volume, legato, dinâmica foram de tal maneira que não imagino melhor.
ResponderEliminarA JKoch, cantora com que embirrava, aparentemente inhjustamente, esteve optima e o Tézier, que tantas vezes cantou o Werther, tornou o amtipatico papel do Albert simpático.
O Plasson um pouco plácido e rotineiro mas rotina de grande nível.
O último comentário é meu.
ResponderEliminarE entretanto o "Werther" está disponível online. A não perder.
ResponderEliminarTive a oportunidade de estar presente em Paris a 29 de Janeiro. Nos primeiros momentos da opera quando Jonas Kaufamnn entra na casa do Bailly com os seus oculos escuros metalizados temos uma estranha sensação: estamos diante do Werther. Uma grande noite de opera na Bastilha.
ResponderEliminarAlguns aspectos vocais podem ser criticados, mas o efeito global é impressionante.
"A GREAT WERTHER AT THE OPERA BASTILLE . Jonas Kaufmann, the German tenor of the moment, is an unique and outstanding Werther. Timbre sublime , exceptional musicality. His dramatic presence, tender and melancholic, seemed to lift everybody else onstage and the performance caught a dynamic pathos. Inexorable. Sophie Koch ...was the ideal Charlotte. Vocally superb, belle presence feminine, a moving interpretation of the heroine torn between desire and loyalty. When she runs for Werther, through the parterre, with a dark red mantle, she reminded Isolde arriving late for the dying Tristan. The distribution impeccable. Special references to Ludovic Tézier as a “criminal” Albert and Anne-Catherine Gillet as a delicious Sophie. Michel Plasson, an expert in Massenet, was marvelous with the orchestra. The last two acts were impressive. The direction of Benoit Jacquot minimalist but with a rare sensibility: the beauty of the scenes and the magnificent luminosity. A suite of tableaux vivants.The contrast between the village depressive universe and the vibrant world of the two lovers was touching. The finely constructed development towards Weather’s death in the end was an unforgettable moment in opera. Sublime."
( Resumo de comentario colocado no The Opera Critic )