Aguardo ansiosamente pela rentrée discográfica (da lírica, particularmente). Desde que me vi privado de assistir a ópera de qualidade na capital portuguesa, a minha voracidade por registos discográficos cresceu a olhos vistos - já era o que era, agora então...
Posto que o vil metal não é inesgotável, optei por circunscrever os registos que irei adquirir. O mesmo é dizer que recorri à banda gástrica.
Eis, pois, os meus imprescindíveis da rentrée (que facilmente ascenderão a cerca de €200):
Posto que o vil metal não é inesgotável, optei por circunscrever os registos que irei adquirir. O mesmo é dizer que recorri à banda gástrica.
Eis, pois, os meus imprescindíveis da rentrée (que facilmente ascenderão a cerca de €200):
Os registos de Kaufmann e D'Arcangelo já se encontram disponíveis por terras espanholas! ;)
ResponderEliminarDe facto, seguindo um linguajar bíblico, "não prescindirás de nenhum". A única coisa de que eu realmente prescindiria era da capa-copy em que o Kaufmann posa romanticamente acima do mar de nuvens do óleo de Friedrich. Os germânicos partilham com os portugueses esse gene de lhes fugir o pé para o "tàmanco" de vez em quando. Estou cientíssimo de que a voz agrada à turba, mas, quanto à capa, tenho as minhas reservas.
ResponderEliminarJá tenho o Kaufman e a Kozena e posso atestar a qualidade de ambos.
ResponderEliminarO amigo Dissoluto já compra Mahler! Eu gosto mais de ouvir em voz feminina. Talvez o hábito.
ResponderEliminarRaul
Kozena e D'Arcangelo já cá cantam! ;) Muitos bons!
ResponderEliminarFiquei muito surpreendido com o disco da Kozena. Como a sua vos é um pouco anfíbia entre o soprano e o meio soprano, clara, delicada e normalmente prefiro-a em canção do que ópera não pensei que fosse muito adequada ao Vivaldi mas surpreende bastante. É graciosa, ágil, delicada, musical e muito intensa duma forma discreta e contida. Estou habituado a um Vivaldi mais sanguineo mas o seu disco funciona muito bem e é muito agradável.
ResponderEliminarEnquanto não chega o outono da discografia podem seguir a nova temporada do Ornitologia.
ResponderEliminarO programa de Domingo tem Emmanuel Nunes e tudo!
Uma pergunta: no disco da Kožená abafaram a respiração da senhora? Ouvi uma vez e já não me lembro...
Saudações Ornitológicas,
--
Nuno Pássaro
quero, quero , quero, quero e quero muitas coisas que aqui estão. João, quando comprar, compre em duplicado e envie para a minha residência, porque a partir do fim deste mês vou morar perto de si :P
ResponderEliminarblogger,
ResponderEliminarPerto de mim? Ou seja...
eu estou a mudar-me para o bairro alto. e do que li por aqui creio que o Joao vive ali para os lados da praça da alegria, mas posso tar bem enganado!
ResponderEliminarblogger,
ResponderEliminarMais exactamente, para os lados da Praça das Flores. E que tal tomarmos um café, um dia destes?
por mim era numa boa! ia gostar imenso. deixe-me só acabar as mudanças e depois digo-lhe qualquer coisa!
ResponderEliminarPois eu aqui só vou comprar os CDs da di Donato e da Bartoli e, se não fosse caro, o dvd da Lucia, ou talvez não, porque não consego discernir quem são os restantes cantores. Os restantes CDs pedi-os emprestados na seguinte ordem: Fleming, Mula Alvarez, porque estou cheio de recitais e de certeza que estes grandes cantores não acrescentariam nada àquilo que espero deles. A Kozena e D'Arcangelo, cantores que o mundo gosta mais do que eu, não me atraem muito com os seus solos de Vivaldi, que prefiro na música coral e instrumental, e Haendel de que gosto substancialmente mais da sua música instrumental. Quando ao Bad Boy, não obrigado.
ResponderEliminarJust an opinion.
Raul
Raul depois ouve a Kozena no Vivaldi em minha casa e diz de sua justiça. Combinado?
ResponderEliminarOKla, como dizem nas minhas paragens. Mas só para Janeiro. Talvez eu me redima, como foi com a tua La Clemenza de Tito, mas que ainda não consegui encontrar.
ResponderEliminarRaul
É dificil de encontrar essa Clemência de Tito mas está à venda em Zurique e acho que a vi em saldo na Fnac há pouco tempo atrás. Vou confirmar.
ResponderEliminarA Kozena é interessante basicamente porque como não sabemos como se cantava na altura estamos à mercê das descrições históricas, alguns dados objectivos como a partitura e o poder interpretativo e criativo dos cantores contemporâneos. Como a minha introdução á ópera de Vivaldi foi via Bartoli é curioso comparar com uma outra cantora que tem uma abordagem muito diferente e igualmente bem documentada e coerente estilisticamente para o mesmo reportório.
Ildefonsíssimo,
ResponderEliminarNão queres que vá de propósito a Zurique comprar o CD !:) No mês passado fiz escala de seis horas em Amesterdão e bem tentei lá comprar a dita Clemência, , mas foram inclementes e não tinham nada para mim. Acabei comprando outras coisas, entre elas preenchi a grande lacuna, e agora estou a falar com o nosso caro Dissoluto, de não ter as Bodas Giulini/Schwarzkopf. Comprei também mais dois recitais ao vivo da raínha das deusas, a Flagstad, para juntar à minha colecção.
Raul
Isso não é problema porque em Janeiro devo passar por lá. Também já o encontrei disponivel na net.
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