sábado, 15 de agosto de 2009

Triunfo



McCracken move-se entre o spinto, dramático e o heldentenor. Ladeia Vickers e King.

Com um timbre cheio, baritonal, transpira robustez.

As suas interpretações assentam no elevado sentido dramático, heróico e másculo.

O resultado é um Manrico hercúleo, um Don Alvaro tremendo, um Walter irresistível e um extraordinário Otello.

Indispensável.


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(5/5)

2 comentários:

  1. Ora mais ou menos, Dissoluto. :-))
    Lembra-se do que me disse uma vez sobre Eva Marton? Canto um bocado selvagem... :-)
    às vezes James McCracken cai nele, voz demasiado robusta, sem delicadeza, sem veludo, sem politesse...
    e falavam mal de Mario del Monaco... :_(
    Mas, na generalidade, concordo plenamente com a sua afirmação... tomaramos nós hoje apanhar um pretérito com o calibre de McCracken!... ;-))
    LG

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  2. Grande Otelo.
    Vi-o num grande desempenho ao lado da bela e grande Elena Souliotis e o não menos grande Giangacomo Guelfi.
    Raul

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