até ao momento, este é o meu rigoletto preferido. gosto da forma como a Gilda grita ao morrer, gosto da "coisa" que o Milnes faz com a voz quando grita no final da ópera. Para mim o caro nome está suberbo e assim que me lembre é a minha versão preferida. sobre o duque de pavarotti nem há necessidade de falar.
É de conhecer o primeiro registo da Sutherland, cuja Gilda é vocalmente um assombro. Sobre os melhores Rigoletos já aqui se falou muito e que para mim Serafim:Gobbi,Callas,di Stefano e Kubelik:Diskau,Scotto,Bergonzi. A versão referida pelo Ricardo é excelente, como também Gavazzeni:Bastianini,Scotto,Kraus e a mais antiga com o Taddei, Pagliughi,Tagliavini.
Raul, impressiona-me o seu vasto conhecimento sobre cantores dos quais nem nunca ouvi falar. mas em relação a isso queria perguntar-lhe uma coisa. que acha do Luis Lima?
também tenho essa gravação com o FIscher Dieskau, mas não consigo ouvi-lo em ópera italiana... É uma referência incontornável em algum Lied (Schubert, Schumann e Mahler, especialmente... o Strauss dele não é o meu preferido), mas em ópera italiana soa demasiado "bem-educado", na falta de melhor termo. Ouvi também o Scarpia dele, juntamente com a Tosca de Nilsson e o Cavaradossi de Corelli e acho o mesmo: nem é tanto um problema de envergadura vocal, é mesmo a cor do timbre que não acho adequada a ópera italiana.
Vi-o como Alfredo (La Traviata). Era um tenor notável, mas que não durou muito. Na linha do Luigi Alva Há um Don Carlo com ele - encenado por Visconti. Não o conheço mas ouvi dizer mal... não pelo Lima!
Caro Blogger, Luis Lima conheço-o pouco, mas lembro o Don Carlo em dvd com a Cotrubas que é irrecomendável. O tenor neste elenco nem é dos piores mas é tipo "chorão". Caro Ricardo, Eu gosto do Diskau verdiano, mas reconheço que nunca deveria ter cantado o Scarpia.
Eu devo dizer que sou bastante tolerante em relação às incursões em repertório italiano de Dietrich Fischer-Dieskau. Aprecio imenso o seu Rigoletto e o seu Scarpia, bem como o Iago gravado com James McCracken e Gwyneth Jones e o Rodrigo do Don Carlo. O talento dramático sobrepõe-se a uma falta de "italianidade" no vocalismo.
Acompanho o Ricardo quanto à soberba versão dirigida por Solti e o Raul nas demais recomendações, sobretudo no recuperar da versão com Sutherland (tecnicamente assombrosa, sem dúvida), MacNeil e Siepi no Sparafucile.
No que respeita ao Luis Lima, tenho-o na conta de um tenor lírico-spinto de timbre agradável, técnica segura e expressão dramática bastante razoável. Julgo, includive, que se estreou internacionalmente no São Carlos, interpretando o Pinkerton da Madama Butterfly. Conheço o DVD do Don Carlo com Cotrubas, Zancanaro, Baglioni e Lloyd mas nunca tive oportunidade de o ver.
Joao, Raul, e Hugo, muito obrigado. fiquei a conhece-lo através do "Le Roi de lahore" que ele gravou com a Sutherland e o Milnes e confesso que fiquei com uma excelente impressão dele, mas depois andei a procura de mais coisas sobre ele e realmente nao havia muito mais a dizer.
até ao momento, este é o meu rigoletto preferido. gosto da forma como a Gilda grita ao morrer, gosto da "coisa" que o Milnes faz com a voz quando grita no final da ópera. Para mim o caro nome está suberbo e assim que me lembre é a minha versão preferida. sobre o duque de pavarotti nem há necessidade de falar.
ResponderEliminarprefiro a versão Solti, Kraus, Merril e Moffo! ;)
ResponderEliminarÉ de conhecer o primeiro registo da Sutherland, cuja Gilda é vocalmente um assombro. Sobre os melhores Rigoletos já aqui se falou muito e que para mim Serafim:Gobbi,Callas,di Stefano e Kubelik:Diskau,Scotto,Bergonzi.
ResponderEliminarA versão referida pelo Ricardo é excelente, como também Gavazzeni:Bastianini,Scotto,Kraus e a mais antiga com o Taddei, Pagliughi,Tagliavini.
Raul, impressiona-me o seu vasto conhecimento sobre cantores dos quais nem nunca ouvi falar. mas em relação a isso queria perguntar-lhe uma coisa. que acha do Luis Lima?
ResponderEliminarRaul,
ResponderEliminartambém tenho essa gravação com o FIscher Dieskau, mas não consigo ouvi-lo em ópera italiana... É uma referência incontornável em algum Lied (Schubert, Schumann e Mahler, especialmente... o Strauss dele não é o meu preferido), mas em ópera italiana soa demasiado "bem-educado", na falta de melhor termo.
Ouvi também o Scarpia dele, juntamente com a Tosca de Nilsson e o Cavaradossi de Corelli e acho o mesmo: nem é tanto um problema de envergadura vocal, é mesmo a cor do timbre que não acho adequada a ópera italiana.
blogger,
ResponderEliminarVi-o como Alfredo (La Traviata). Era um tenor notável, mas que não durou muito. Na linha do Luigi Alva
Há um Don Carlo com ele - encenado por Visconti. Não o conheço mas ouvi dizer mal... não pelo Lima!
Caro Blogger,
ResponderEliminarLuis Lima conheço-o pouco, mas lembro o Don Carlo em dvd com a Cotrubas que é irrecomendável. O tenor neste elenco nem é dos piores mas é tipo "chorão".
Caro Ricardo,
Eu gosto do Diskau verdiano, mas reconheço que nunca deveria ter cantado o Scarpia.
Eu devo dizer que sou bastante tolerante em relação às incursões em repertório italiano de Dietrich Fischer-Dieskau. Aprecio imenso o seu Rigoletto e o seu Scarpia, bem como o Iago gravado com James McCracken e Gwyneth Jones e o Rodrigo do Don Carlo. O talento dramático sobrepõe-se a uma falta de "italianidade" no vocalismo.
ResponderEliminarAcompanho o Ricardo quanto à soberba versão dirigida por Solti e o Raul nas demais recomendações, sobretudo no recuperar da versão com Sutherland (tecnicamente assombrosa, sem dúvida), MacNeil e Siepi no Sparafucile.
No que respeita ao Luis Lima, tenho-o na conta de um tenor lírico-spinto de timbre agradável, técnica segura e expressão dramática bastante razoável. Julgo, includive, que se estreou internacionalmente no São Carlos, interpretando o Pinkerton da Madama Butterfly. Conheço o DVD do Don Carlo com Cotrubas, Zancanaro, Baglioni e Lloyd mas nunca tive oportunidade de o ver.
Joao, Raul, e Hugo, muito obrigado. fiquei a conhece-lo através do "Le Roi de lahore" que ele gravou com a Sutherland e o Milnes e confesso que fiquei com uma excelente impressão dele, mas depois andei a procura de mais coisas sobre ele e realmente nao havia muito mais a dizer.
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