sábado, 18 de abril de 2009

O Conflito



Assisti à minha primeira e única - até à data - Agrippina (Handel) no Theâtre des Champs- Élysées, há cerca de dez anos. As circunstâncias não eram as melhores - a récita precedia um exame terrível (psicopatologia do adulto). As prestações rondaram o bom e o sofrível. A récita não deixou saudades, nem a peça - há que reconhecê-lo.
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Dez anos depois deste evento, a questão é de ordem conflitual: assistir à estreia de Agrippina no TNSC ou escutar a leitura de Gardiner, já bem pretérita?

Posto que não sou masoquista, dada a putrefacção reinante no largo de São Carlos...


(cartaz promocional de Agrippina, em cena no Teatro Nacional de São Carlos, à esquerda, e Agrippina, numa interpretação de John Eliot Gardiner - Philips -, à direita)

27 comentários:

  1. Mlinsky,

    Já o abjecto senhor que dirige o TNSC...
    Quanto a si, não duvido que cheira bem ;-)))

    ps qual a origem do seu psudónimo? E o seu vero nome?

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  2. Bons dias!
    Eu tenho a solução para os seus problemas!

    Fazes o seguinte, na terça-feira ouves um pouco da emissão da Antena 2 no site da RTP e decides se depois vais ver "in loco".

    Eu em princípio vou na sexta-feira, até lá tou a ouvir partes desta gravação:

    1709 - George Friedrich Händel - Agrippina (HWV 6) - Agrippina: Della Jones, Claudio: Alastair Miles, Nerone: Derek Lee Ragin, Poppea: Donna Brown - English Baroque Soloists/John Eliot Gardiner – 1997 - Gravação radiofónica, 128 kbps

    Cumprimentos sinfónicos & larguras operáticas!

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  3. Claro que estava a brincar!!!!Como sabe,Zemlinsky foi um compositor,maestro e professor austríaco e eu sou a versão portuguesa ,sem diminuitivo,que fica José Mlinsky.Apesar de não ser compositor e muito menos maestro,sou instrumentista da OSP.
    Como o meu caro amigo(se me permite tratá-lo assim) compreenderá,não posso(talvez um dia...!!),por razões pessoais e também profissionais, desvendar o meu vero nome,mas a sua curiosidade é exactamente a mesma de toda a OSP.
    Se me permite,aproveito para dizer que a crítica(?) do Doutor Henrique Silveira à Agrippina é asquerosa,musicalmente desonesta e mentirosa. Apenas como exemplo:
    Ouviram-se 2(dois) apupos da mesma pessoa(a voz era a mesma e deveria ser do Doutor HS) e no final o público aplaudiu entusiásticamente.
    Uns gostam ....outros não!Mas eu,no meu blog, irei responder à letra ás alarvices de Henrique Silveira.
    Desculpe o desafafo e ...saudações musicais!!!

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  4. Mlinsky,

    Claro que pode tratar-me como amigo! Só há um senão... No seu lugar, assumiria a minha identidade! Não me parece correcto esconder-se atrás de uma máscara e assim atacar um blogger - que tem todo o direito de atacar!

    Think on it ;-)

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  5. Caro José Mlinsky,

    independentemente das suas opiniões e "ódios de estimação", peço-lhe que me conceda o beneplácito de aceitar que qualquer tentativa de "tapar o sol com a peneira" é tarefa inglória. Não afirmo que o tenha feito, apenas saliento que os aspectos positivos que tem procurado destacar pouco abonam em favor do TNSC dado o montante de aspectos negativos. O fracasso artístico da actual direcção é cabal. As temporadas foram reduzidas em número de produções, as encenações são, grosso modo, do pior do intitulado "eurotrash", os cantores de nível contam-se pelos dedos. Já os medíocres encontraram um palco privilegiado para se apresentarem. O próprio José Mlinsky reconheceu os méritos de Paolo Pinamonti. O contraste com a presente direcção não poderia ser mais evidente.

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  6. Caro Dissoluto,
    São razões relacionadas com a minha vida pessoal,que me levam a não assumir a minha identidade.Momentos complicados da vida,pelos quais passamos,fazem com que eu psicológicamente não me sinta suficientemente forte para mais uma batalha.
    Mas...aceito o seu conselho!
    I will think about it!

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  7. Caro Hugo,
    Essa do "ódio de estimação" fez-me reflectir!Tudo começou por brincadeira e parece que já ganhei asco ao Doutor Silveira!Depois de 9 anos de estudo,mais 3 de pós-graduação e uma vida musical de trabalho com grandes maestros(em Portugal e noutros países)não é de ânimo leve que aceite ouvir insultos de uma pessoa que não tem a mínima qualificação técnica para os fazer.Mas não faz parte da minha filosofia de vida odiar alguém!Tentarei ser mais comedido!Obrigado pela chamada de atenção.
    O Mlinsky sempre gostou do Pinamonti e também não gosta muito desta Direcção.Peço desculpa por ter passado mal a mensagem.
    Quanto ao resto, gostaria de poder dizer que não estou de acordo consigo,mas...não consigo!!!!!!!
    Quanto ás encenações,não me pronuncio(nunca vejo porque estou tocar de costas para o palco e não é minha especialidade ) e os peritos são vocês.Mas não sou surdo,e quanto a cantores...coitados!!!!
    Musicalmente temos tido algumas coisas interessantes.Sei que vocês são "operáticos",mas nós instrumentistas. queixamo-nos da falta de uma temporada sinfónica regular e numa sala decente.
    Analisando friamente as Direcções,diria que:
    Chegou Pinamonti e tudo era italiano(maestros,cantores,secretárias,etc.)
    Chegou Dammann e tudo é alemão.
    Para mim,até ao momento
    Itália 10 - Alemanha 1(em qualidade)
    Saudações Musicais

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  8. Caro Mlinsky,

    Parece que estamos a necessitar de um "Risorgimemto"...

    Quero lá saber se é Pinamonti ou Dammann, exijo é qualidade dentro e fora de portas,RESPEITO dentro e fora de portas..sim,é uma insinuação as maiúsculas...

    Saudações musicais

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  9. A ler, igualmente, as interessantes impressões @ Valkirio + Garden of Philodemus, aqui ou acolá .

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  10. Caro anónimo,
    Não percebi a insinuação!??
    Por parte da OSP tem todo o nosso respeito.Em minha opinião ,terá de se queixar ao poder político que (como em quase todas as áreas)é incapaz de colocar pessoas competentes nos devidos lugares.O principal responsável é o Ministério da Cultura,mas a polémica está a ser tão grande que quem paga as favas é a OSP,que não pode fazer nada.Se alerta para a situação...ninguém ouve!Se faz greve...ficam todos contra nós!Faz um esforço enorme para trabalhar em deficientes condições e depois caem críticas(aí sim!!!)sem respeito nenhum pelos profissionais que tentam "fazer das tripas coração" para pôr a "coisa" decente.Ninguém nos apoia e ficamos sempre a falar sózinhos.A frustração é enorme.Estamos a ficar cansados!E se desistirmos de lutar...!Talvez a solução do TNSC passe por comprar um leitor de cds,colocar o disco com a parte musical e fazer as óperas só com cena e cantores.

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  11. Eu, se pudesse, mudava-me para Londres. Já viram o Julho ? Traviata (Fleming, Calleja, Hampson), Tosca (Voigt, Giordani, Terfel) e Barbeiro De Sevilha (Simon Keen..., di Donato, Florez)

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  12. Caro Raul,
    E o nosso Julho????????
    Carmina Burana
    Local ensaios- a confirmar
    Local Concerto-a confirmar
    Maestro - a confirmar
    Programação de 1ª classe.
    Melhor que isto...só "dois isto"!!!!!!

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  13. Caro amigo Dissoluto,
    Peço desculpa,mas já que estamos em maré de música barroca que se transforma em música "barraca",pedia que lessem a crítica de Manuel Pedro Ferreira no "O Público" de hoje acerca da Agrippina.Se não conseguirem comprar o jornal,podem ler o texto na íntegra no meu blogue.Disse tudo sem ofender ninguém ,deixando recados a quem tinha de deixar. Tudo de uma forma inteligente e serena.
    Saudações Musicais

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  14. Caro Mlinsky,

    Estamos do mesmo lado...

    Desistir???
    JAMAIS!!!

    O desrespeito não é de modo algum dos sectores laborais do Teatro...


    Yes, we all can!!!

    Saudaçôes

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  15. Mais,caro Mlinsky,

    citando Yago:
    "Un pianeta maligno" assombra a rua Serpa Pinto

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  16. Essa é boa!!!!!! pianeta maligno..eh!eh!eh!

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  17. Corrigindo-me,
    a personagem é JAGO e não Yago.

    As minhas desculpas e

    Saudações musicais

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  18. Por que não diz Iago ?
    Raul

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  19. Sexta-feira estou no São Carlos... a récita de hoje parece que foi um sucesso!!!

    Parabéns Sr. José Mlinsky parece que tudo anda a funcionar para os lados do Chiado!

    Aqui está um vídeo que fiz para um possivél anúncio para televisão, opinem!

    http://www.youtube.com/watch?v=DfYiXDcuhx8&feature=channel_page

    Depois na Sexta comento aqui qualquer coisa.

    Cumprimentos sinfónicos & larguras operáticas!

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  20. Caro M.BOY,
    Funciona mal,mas não tão mal como alguns querem fazer passar.
    Anúncio está cinco estrelas.
    Estando com a mão na massa,continuei no youtube e ouvi e vi um bocadinho da Agrippina - http://www.youtube.com/watch?v=4H7a0qERkjo - e posso dizer que aqui a encenação é diferente e interessante, a orquestra toca com uma afinação muito mais baixa o que dá outro timbre à obra numa acústica espectacular,mas também desafina e nem sempre estão juntos.Nós(OSP)somos um bocado mais pesadotes a tocar(quem manda é o maestro),mas não é tão mau como querem fazer crer.Estes cantores(do vídeo) é que são fabulosos e fazem a diferença.Espero que tenha sorte na 6f e a orquestra se encontre inspirada,porque os nossos cantores...!A ver vamos,como dizia o ceguinho!!!!!

    Saudações Musicais e Boa Sorte

    P.S. Ontem(21/04/09),fazendo fé na reacção do público,parece que correu bem!Eu quando saio do Teatro,passo pelo meio do público e captei o seguinte comentário:afinal,as críticas são tão más , e a ópera até não foi nada mal!

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  21. Boas! Parece que este blog anda um pouco parado.

    Caro Dissoluto, andou a queixar-se que toda a gente tinha vindo criticar e escrever sobre a Salomé e depois nunca mais tinha aperecido nenhuma mensagem com muitos comentários. Pois esta já está nos 22 comentários!

    Vá ver a Agrippina, faça um texto-crítica sobre ela, para voltar a haver debates sobre o assunto!

    p.s. aqui está o meu blog sobre ópera: http://operaemportugal.blogspot.com

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  22. Superou!
    Apenas um "Narciso" muito manhoso e desanrajado a estragar o cenário.

    Mas adorei a Alexandra Coku impressionou-me pela positiva! Preciso de ver se encontro mais qualquer coisa com a senhora. Defenitivamente gosto de ópera barroca, fico surpreendido de em portugal não existir um agrupamento especializado em música barroca operática e sacra(tendo em conta os extensos arquivos de pautas de música barroca que existem em portugal devido ao D. João V).

    Referente ao Sr. José Mlinsky, gostei da prestação da orquestra, creio que esteve sempre em sintonia com os cantores, exepto talvez em duas vezes, não percebo a inbirrância do seu "amigo" Silveira (eu pessoalmente mandava-o pastar bem longe).

    Ouvi alguns cometários sobre os cenários e a encenação. Os cenários e o guarda-roupa remetiam directamente para o Império Francês com o Napoleão (Cláudio) e Josefina (Agrippina), creio que também funcionaram bem.
    Relativamente a encenação, não gostei do segundo quadro do primeiro acto, Pompea e Agrippina, parecia uma cena lésbica medíocre!

    O Nero esteve bem, um pouco mecânico mas de prestação razoável, um Cláudio respeitável, uma Pompea que por vezes exalava sentimento outras parecia despejar texto, Ottone com uma flutuação mas muito prestável e uma Agrippina sublime!!

    Ouviu-se alguns "bu's" mas nada de mal, logo abafados pelas palmas estridentes e os "brava" aos merecidos!!! (só tenho pena de não ter tido coragem para ter dado um "brava" a Agrippina)

    Cumprimentos sinfónicos & larguras operáticas!

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  23. p.s. exepto umas duas vezes a orquestra esteve um bocadito pesada.

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  24. Da AGRIPPINA de Haendel conservo na minha DVD/Discoteca a versão London Baroque Players dirigida por Arnold Ostman, Encenação de Michael Hampe, gravada no Rokokotheater de Schwetzingen já nos idos de Maio de 85. Já estou a ver os especialistas barrocosos (nome que eu dou aos especialistas da recente moda Barroca que invadiu a Música clássica. Ei!... sem ofensa, tá!... ;-)) a dizerem:”Ah, mas porque isso já é da era pré-histórica interpretação correcta do Barroco…” Meus senhores para mim serve… e muito bem!
    Como disse o nosso Dissoluto, musicalmente a Agrippina não é uma experiencia por aí além…
    Falta-lhe o vigor e o pleno cumprimento do estilo haendeliano posterior para nos seduzir: Rinaldo, Giulio Cesare… mas gostei muito desta versão da Agrippina, por isso a comprei: Barbara Daniels no papel titular assentava-lhe bem o papel Pima Donna de personagem viperina e manipuladora… e a “esvoaçar” com as suas écharpes estilo 1ºImpério pelos jardins do palácio imperial, o rotundo Cláudio de Gunter von Kannen, a vocalidade de David Kuebler em Nerone que muito me agrada… mas que, por acaso, nunca mais recebi notícias deste cantor por mim muito apreciado.
    Graças a Deus!! Michael Hampe não nos dá Punks, nem drug dealears, nem senhoras com carrinhos de compras a percorrer um qualquer centro comercial!! Também estávamos em 1985, e ainda havia algum juízo nas encenações em transpôr Haendel para os tempos do 1e.Empire napoleónico, e o espectáculo torna-se muito agradável.
    Faltam-me escutar (ou ver em DVD) as Alcinas, Rodelindas, Radamistos e eis que agora El Gran Placido faz-se ao Tamerlano em versão DVD que já corre escaparates, e que já passou no MEZZO mas não lhe prestei muita atenção, nem o gravei para posterior visão… Ah, maldito tempo e vida que levamos que faz-nos tomar em atenção outros pormenores da vida e passamos nós para segundo plano a ultima novidade Placido Domingo!! :-( Sinal dos tempos execráveis em que vivemos…
    Mas voltando a assuntos mais plenos da nossa vida… :-)
    O Barroco não é o meu “cup of tea”, confesso-o ABSOLUTAMENTE!… mas, ei!... não sou BARROCOFÓBICO, BEM PELO CONTRÁRIO!...
    MAS SÓ EM DOSES CERTAS E NO MOMENTO CERTO!...:-)
    Acabei há dias de ouvir pela primeira vez na íntegra O GIULIO CESARE numa versão que me apareceu em Saldo (menos de 15 Euros!! O GIULIO CESARE??!!! Aproveita, LG! Não o deixes fugir! ;-D ) da defunta (?!) etiqueta italiana NUOVA ERA de uma récita ao vivo datada de 1989, Festival Martina Franca, Orchestra Pro Arte Bassano, maestro: Marcello Panni, com Martine Dupuy, uma novíssima Sara Mingardo no papel secundário de Nireno… e agradou-me muito. Lá estava o “Piangerò la sorte mia…” da Cleópatra e o “Aure, deh, per pietà… do próprio Giulio, e umas tantas outras… nada mau! :-)
    Um abração ao Dissoluto e do vosso costumeiro,
    LG

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  25. Eu ouvi a récita emitida pela rádio. Resumidamente: gostei da prestação da orquestra, pese embora, em termos estilísticos se pedir um agrupamento especializado no período. Todavia, não deslustrou. No campo vocal, todos bastante medíocres, ressalvando-se Alexandra Coku e Luís Rodrigues. Um dos contra-tenores, creio que Andrew Watts, foi particularmente confrangedor.

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  26. Caro M.BOY,
    Veja lá como são as coisas!!???E nós(orquestra)que não ficámos muito convencidos com a nossa actuação.Realmente,verifico que é extremamente díficil ter uma real avaliação do espectáculo dentro do fosso.Os buzinhos foram da trupe do "amigo" Silveira.A OSP já lhe ofereceu,bilhete de avião(só ida!) e uma assinatura para a temporada de ópera em Kabul,mas ele nem sequer respondeu!!????
    Caro Hugo,
    Perfeitamente de acordo consigo.Ressalvar que Jorge Martins(Lesbo) é também a par com Luis Rodrigues, excelente cantor e actor.Gostaria que tivessem visto a sua (fabulosa)actuação no papel de Papagueno ,na Flauta Mágica ,que o S. Carlos apresenta para as escolas,numa versão cantada em português.O contra-tenor a que se refere,não é Andrew Watts,mas quase de certeza Manuel Brás da Costa cuja voz ,literalmente ,não se pode ouvir!!!!!!
    Obrigado pelos vossos comentários.
    Saudações Musicais

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