sábado, 21 de março de 2009

Salome, I Puritani e Norma - Teatro Real, Abril, Maio e Junho de 2010


(Nina Stemme)

E que tal boicotar o São Carlos e... esperar por Abril, Maio e Junho de 2010?

Por razões simples: as récitas de 11, 14, 17, 20, 23 e 26 de Abril (Salome) serão interpretadas por Nina Stemme.
Está tudo dito.

ps para que conste, o Arturo de I Puritani (Abril e Maio de 2010), no mesmo teatro, será Flórez; a Norma de Junho será Urmana...


(Juan Diego Floréz e Violeta Urmana)

21 comentários:

  1. NINA....E EU AQUI NO BRASIL! QUE INVEJA!






    EWALDO

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  2. Precisamos de alguém que venha organizar estas idas a Madrid. Raul, está à escuta?

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  3. Salomé do Strauss no São Carlos.... será que vai ser imperdível como a Tosca?

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  4. João, para que possa tomar uma decisão de uma forma mais consciente, abaixo deixo 3 videos com arias da madama butterfly cantadas pela Gehrghiu que transpus para o Youtube:

    un bel di vedremo:
    http://www.youtube.com/watch?v=5GbAAy2LQwg&feature=channel

    Che tua madre:
    http://www.youtube.com/watch?v=MmHQq7BGWzY&feature=channel

    tu?tu? piccolo:
    http://www.youtube.com/watch?v=z5Oegta_8Ks&feature=channel

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  5. Em 1º lugar, parabéns pelo blog, que começei a visitar regularmente desde há umas semanas a esta parte - desde que numa pesquisa sobre as emissões do Met me deparei com um texto delicioso sobre os "críticos" das emissões em HD para cinema do MET.
    A propósito deste post, teremos nós melómanos que nos contentar com as produções de Madrid ? Como é possível a evolução do Teatro Real nos ultimos 10-15 anos em comparação com o "nosso" S.carlos?
    Perante este cenário negro, deixo aqui uma pergunta : será sonhar demasiado num futuro muito próximo ter emissões do Met em Portugal ? por exemplo, na Gulbenkian ?

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  6. Paulo,
    Só respondo agora porque fiz uma temporada hospitalar. Já está tudo resolvido.
    Organizar da China excursões a Madrid !!! Bem queria, mas não posso. Só daqui a uns quatro anos.
    Um abraço

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  7. Raul,
    Nada de grave, espero.

    Quanto às excursões, cá havemos de nos arranjar. Que isto por aqui, pelo caminho que leva...

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  8. Paulo,
    Não, nada de grave.
    Abraço
    Raul

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  9. então o Raul está na China e eu aqui há uns tempos a recomenda-lo passar pela fnac do Chiado por causa de uma Salomé a óptimo preço! LOL

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  10. Daniel,
    Desculpe se o "enganei", mas fí-lo por um pudor inexplicável. Mas acontece que segui o seu conselho e, quando estive em Portugal em Fevereiro, fui à Fnac e comprei a Salomé pela Studer. Já a ouvi e gostei muito da aquisição. A Studer segue a linha da Welitsch e da Behrens e não a linha wagneriana da Nilsson e da Caballé.
    Um abraço

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  11. Caro Raul:
    Mais uma vez, permita-me uma opinião:
    Nunca comprei a versão Sinopoli/Cheryl Studer DG, portanto não posso ajuizar se a Studer segue a linha de Ljuba Welitsch; cantora esta, que sem duvida nenhuma e segundo as crónicas, marcou muito o papel de SALOME na Ópera homónima de Richard Strauss. É estranho… tenho-a aí numa versão com Fritz Reiner e a Orquestra do Met, numa gravação da famosa Cena Final datada de 49… e nunca mais lá voltei.
    Há potência vocal, sem dúvida nenhuma, mas nunca lhe reconheci uma magia e sedução por aí além… tão longe do que dizem as crónicas. Mas quanto ao seu investimento no papel, este é sem dúvida indiscutível… mas nunca me seduziu, prontos… talvez por ser já uma vocalidade datada… não sei dizer… é estranho que as GRANDÍSSIMAS Traubel, Flagstad (claro!), Thorborg, Klose, Ferrier, Ponselle, Cigna, Pons, Dame Eva Turner… apesar pretéritas do mais que antanho fazem-me verter rios de lágrimas e vontade de ouvir mais e mais… e chorar mais e mais…
    Acho que uma verdadeira seguidora sua, falo de novo em Welitsch - inclusivé nos problemas vocais e investimento histérico - é Catherine Malfitano Versão Covent Garden von Dohnányi DVD Decca, para mim já perfeitamnte mais aceitável e próxima de nós, dos nossos gostos…
    … agora se eu lhe disser que os meus puffs vão pelos ares em minha casa com o Extracto Salomé Inge Borkh/Fritz Reiner/ Chicago Orchestra 1955-56
    /RCA( E que antes estes também já tinham voado muito mais devido aos soberbÍSSIMOS Extactos da Elektra também integrados neste mesmo Disco *****)… isso já é outra coisa…
    Para mim a última e verdadeira Salome - Hildegard Behrens/ von Karajan EMI segue mais as verdadeiras Straussianas sedutoras dos FiFties (C. Goltz/C. Krauss/ Viena/Decca ou Naxos,ou Inge Borkh no registo acima mencionado) dando-nos uma Salomé simpática e feliz, sem dúvida nenhuma mais sedutora, segura e princesa adolescente dos que as Harpias ASSUMIDAMENTE wagnerianas Nilsson/Solti/Decca, Rysanek/Bohm Viena /RCA ou Marton/Mehta/Sony… que confesso, também não estão muito longe das minhas preferências Salomísticas ( as Salomes histéricas, serão, afinal, as minhas preferidas? Caro Dissoluto Psicanalítico, diga-me a resposta a este meu divagar… ;-) )
    É minha opinião que nuestra hermana Montserrat NÃO segue a linha wagneriana, mas sim as puramente straussianas (Goltz, Borkh, Behrens)
    “En ella tenemos lo miel belcantista” _ Sra. Montserrat Caballé, numa versão Erich Leinsdorf/LSO 1967-68 verdadeiramente soberba e sedutora, infelizmente não muito considerada hoje em dia como uma versão de referência… a RCA/Sony devia dar àquela versão uns outros olhos do que a negligência a que a tem votado…
    Caballé segue o caminho Callas: 1º os papéis pesados – uma Salomé perfeitamente segura de si, sem ser harpia e de uma luxúria vocal incrível, senhora sedutora com mel… bem é melhor parar na adjectivação, que se está a tornar redundante…
    2º o Belcanto, e todos nós sabemos o que foi o Belcanto nas mãos de Caballé…
    Deixou sevícias vocais este encontro Salomé-Caballé? … é capaz… mas, no fim de contas, não o deixam todos???...
    O vosso costumeiro, Caros Raul e Dissoluto:
    LG

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  12. Caro LG,
    Diz André Tubeuf, o príncipe dos críticos franceses, que "Malgré ses Salomés de studio avec Reiner et avec Karajan, la vraie Welitsch est là, à Radio Austrichienne, avec Malacic." É esta que conheço e a Cena final vem no cd de árias editado pela EMI. Todo o despertar da adolescente para aquele mundo vicioso pleno de carnalidade está lá. Voz muito diferente da wagneriana Nilsson, que adoro, da wagneriana Caballé, pela força da voz, e bel-cantista, como muito bem diz, pela tecnica e principalmente pelos melismas. Mas que mal faz isso ? Só faz bem e a melhor Norma pós-Callas, torna-se uma maravilhosa Salomé ao utilizar essa preciosa técnica. Serão a Nilsson e Caballé Salomés ? Evidentemante que o não podem ser
    com aqueles "vozeirões", como a Tebaldi não é Butterfly, a japonesinha de quinze anos. Mas a música cantada por elas fica gravada nas nossas mentes e para mim vale tanto...
    Seguindo as suas linhas...
    Por favor, não ponha a socialite Lily Pons, soprano canário, ao lado das outras. É que tirando a Cigna, que foi uma grande cantora, as outras são cantoras excepcionais, principalmente a maior cantora de todos os tempos, a Flagstad.
    Quanto à Malfitano, tem de ser vista, pois nos dois dvds que tenho dela, a voz não está à altura da representação. Quero também dizer-lhe que além das Salomés da Nilsson, Caballé, Borkh e Studer, tenho também o cd Reiner / Borkh, que considero um monumento, imprescindível de qualquer straussiano que se digne.
    Boa noite e termino porque amanhã tenho de fazer um voo matinal de três horas.
    Raul

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  13. Caro Raul:
    Mais uma vez,
    e não parecendo enjoativo ou a estar a chover no molhado, mas acabando, da minha parte, este nosso pequeno debate de ideias, permita-me mais uma opinião e
    Citando-o:
    “Serão a Nilsson e Caballé Salomés ? Evidentemante que o não podem ser…”
    Eu acho-o que o são… e bem SÃO!!!...
    “… com aqueles "vozeirões"…
    EXACTAMENTE POR ISSO! SALOME tem que ser bem GRITADA PARA FAZER VALER OS SEUS ARGUMENTOS: Desejo de e desejar Jokanaan, “DÁ-ME A CABEÇA DO PROFETA JOKANAAN!!!”
    “…como a Tebaldi não é Butterfly, a japonesinha de quinze anos.”
    Quem é a japonesinha de 15 anos que consegue cantar a PUGENTÍSSISSIMA Ária final de Butterfly “Tu!,Tu!,Tu!,Tu!… Piccolo iddio!” com toda a força vocal necessária, de grande rasgar dramático como Eleanor Steber para Max Rudolf, Met/1949 (Sony Masterworks Heritage), Callas Recital Puccini54 Serafin EMI, Tebaldi para Erede e Serafin (Fifties 51 e 58/Decca), Price para Leinsdorf (RCA 1962); Scotto para Barbirolli (EMI 1966 – a de 78 para a CBS com Maazel nunca a ouvi), Freni para Karajan/74 (Decca) e Sinopoli/87 (DG)???...
    “Mas a música cantada por elas fica gravada nas nossas mentes e para mim vale tanto...” Ah!!… é exactamente nisto que eu quero focar, e tocar! … e sentir!…
    Não só para si Raul, mas como para todos nós…
    “Por favor, não ponha a socialite Lily Pons, soprano canário, ao lado das outras.”
    Não concordo com esta sua avaliação de Lily Pons, para mim, grande e excepcionalíssima soprano coloratura.
    Mais uma vez, e sem querer causar qualquer polémica de má fé, com segundas intenções de conflitualidade aberta
    O seu costumeiro,
    LG

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  14. Pequenas discordâncias muito menores:
    Espero ter-me feito compreender que a Salomé que eu quero ouvir em primeiro lugar é a Nilsson, embora ache que gritar bem alto para mostrar o seu desejo é um pouco discutível.
    A Butterfly do "Tu,Tu, piccolo iddio" cresceu. Não é só o facto de não ter 15 anos, é a evolução da personagem fruto da Vida.
    Diz o John Ardoin na obra "Callas Legacy" que, quando saíu a primeira Lucia gravada da Callas acabaram-se as vozes tipo Lily Pons (dí-lo por outras palavras, mas a ideia é essa). O meu soprano ligeiro favorito é Amelita Galli-Curci.

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  15. Permitam-me a colherada. Relativamente à Salomé da Nilsson e da Caballé, a inteligência no doseamento dos recursos vocais está lá e é inegável. Talvez o som da Nilsson não seja melífluo q.b. mas a personagem é habitada, em grande medida. Ouça-se o registo ao vivo no Colon de Buenos Aires em 1965 com Fritz Uhl, Grace Hoffman e Eberhard Waechter e tirem-se as conclusões devidas. A Caballé é uma das intérpretes mais injustamente olvidadas da Salomé. A sua princesa banha-se toda ela em sons luxuriantes que inebriam. Além da supracitada gravação RCA que eu recomendo juntamente com Studer/Sinopoli, merecem referência a versão da RAI em 1971 com Karl-Heinz Thiemann, Beverly Wolff e Siegmund Niemsgern (embora a voz não se encontre muito "aquecida" nas páginas iniciais) e, como curiosidade, a sua estreia no papel em Basileia (1957) com Alexander Welitsch.

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  16. Caro Dissoluto: Peço-lhe indulgência para as citações que vou fazer; espero que haja espaço no Post para o que se segue.
    1º - Caro Raul:
    Butterfly não cresceu!!!
    Senão vejamos -
    IIº Acto, Iª Parte ou simplesmente IIº Acto:
    (…)
    Butterfly
    Mio marito m'ha promesso
    di ritornar nella stagion beata
    che il pettirosso rifà la nidiata.
    Qui l'ha rifatta per ben tre volte, ma
    può darsi che di là
    usi nidiar men spesso.
    (…)
    Goro [pointing out Yamadori to Sharpless, with emphasis]
    Ville, servi, oro, ad Omara
    un palazzo principesco.
    Butterfly [seriously]
    Già legata è la mia fede...
    Goro and Yamadori [to Sharpless]
    Maritata ancor si crede.
    Butterfly [rising from the cushion]
    Non mi credo: sono, sono.
    Goro
    Ma la legge...
    Butterfly
    Io non la so.
    Goro
    ...per la moglie, l'abbandono
    al divorzio equiparò...
    Butterfly
    La legge giapponese...
    non già del mio paese.
    Goro
    Quale?
    Butterfly
    Gli Stati Uniti.
    Sharpless [to himself]
    (Oh, l'infelice!)
    (…)
    [Butterfly goes up to Suzuki who has already made the tea, and pours it into the cups.]
    Yamadori [whispers to Sharpless]
    Udiste?
    Sharpless [whispers]
    Mi rattrista una sì piena
    cecità.
    Goro [whispers to Sharpless and Yamadori]
    Segnalata è già la nave
    di Pinkerton.
    Yamadori [in despair]
    Quand'essa lo riveda...
    Sharpless [whispers to both]
    Egli non vuol mostrarsi. Io venni appunto
    per levarla d'inganno...
    [seeing that Butterfly followed by Suzuki, is approaching him to offer him tea, cuts short his sentence]
    (…)
    Sharpless
    ``Da quel tempo felice,
    tre anni son passati''
    Butterfly [interrupting the reading]
    Anche lui li ha contati!...
    Sharpless [resumes]
    ``E forse Butterfly
    non mi rammenta più.''
    Butterfly [very surprised, turning to Suzuki]
    Non lo rammento?
    Suzuki, dillo tu.
    [repeats as though scandalized at the words of the letter]
    ``Non mi rammenta più!''
    (…)
    Butterfly [letting her thoughts fly to her child]
    Vedrai, piccolo amor,
    mia pena e mio conforto,
    mio piccolo amor,
    Ah! vedrai
    che il tuo vendicator
    ci porterà lontano, lontan, nella sua terra,
    lontan ci porterà.
    (…)
    Reggimi la mano
    ch'io ne discerna
    il nome, il nome, il nome. Eccolo: ABRAMO LINCOLN!
    [gives the telescope to Suzuki, and goes down from the terrace in the greatest state of excitement]
    Tutti han mentito!
    tutti!.. tutti!.. sol io
    lo sapevo sol io che l'amo.
    [to Suzuki]
    Vedi lo scimunito
    tuo dubbio? È giunto! è giunto! è giunto!
    proprio nel punto
    che ognun diceva; piangi e dispera.
    Trionfa il mio amor!
    il mio amor;
    la mia fè trionfa intera.
    Ei torna e m'ama!
    (…)
    Butterfly [to Suzuki]
    L'obi che vestii da sposa.
    Qua ch'io lo vesta.
    [while Butterfly dons her garment, Suzuki dresses the baby in the other one, wrapping him up almost entirely in the ample and light draperies]
    Vo' che mi veda indosso
    il vel del primo dì.

    IIIº Acto, ou IIº Acto IIª Parte:
    (…)
    Suzuki
    Era stanca sì tanto! Vi stette ad aspettare
    tutta la notte col bimbo.
    Pinkerton
    Come sapea?
    Suzuki
    Non giunge
    da tre anni una nave nel porto, che da lunge
    Butterfly non ne scruti il color, la bandiera.
    (…)
    Chi è? chi è?
    Sharpless [with restraint but deliberately]
    È sua moglie!
    Suzuki [stupefied, raises her arms to heaven, then falls on her knees with her face to the ground]
    Anime sante degli avi! Alla piccina
    s'è spento il sol,
    s'è spento il sol!
    (…)
    Kate [going towards Sharpless]
    Povera piccina!
    Sharpless [deeply moved]
    È un immensa pietà!
    (…)
    Etc., Etc. Etc.
    Point.
    Period:
    O meu soprano lírico ligeiro favorito é:
    (custou… mas foi!) Dame Joan Sutherland.
    O meu soprano lírico-ligeiro favorito, vulgo “estilo canário” é: Roberta Peters.
    2º - Caro Hugo Santos:
    Benvinda a sua colherada! Só lhe queria acrescentar que não possuo e nunca escutei na íntegra uma versão que há muito invejo ouvir por inteiro e ter:
    Leonie Rysanek/Hoffman/Waechter/Hopf Vienna State Opera Orch/Karl Böhm, (ao vivo 1972 RCA)
    e quanto à ELEKTRA das ELEKTRAS (talvez!!...) também infelizmente não a possuo na minha vasta Discoteca:
    KARL BÖHM / VIENNA STATE OPERA ORCHESTRA
    Birgit Nilsson (Elektra); Leonie Rysanek (Chrysothemis); Regina Resnik (Klytämnestra); Wolfgang Windgassen (Aegisth); Eberhard Waechter (Orest)
    (gravação ao vivo 1965)
    P.S. Caro Dissoluto, muito obrigadíssimo pela sua indulgência e estou à espera de uma resposta sua (URGENTEMENTE!) quanto à minha ida à SALOME, dia 1 de Abril (… que espero não seja uma grande mentira!!!...) ;-)

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  17. Caro LG,
    Quem disse que Butterfly não cresceu ?!

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  18. Caro LG,
    Eu acho que me estou a repetir, mas onde é que eu disse que a Butterfly não cresceu ?! Eu no meu comentário anterior sou explícito, dizendo "A Butterfly do Tu,Tu, piccolo iddio cresceu. Não é só o facto de não ter 15 anos, é a evolução da personagem fruto da Vida.' Não percebo a sua tão longa transcrição do libreto.
    Quanto à versão:
    KARL BÖHM / VIENNA STATE OPERA ORCHESTRA
    Birgit Nilsson (Elektra); Leonie Rysanek (Chrysothemis); Regina Resnik (Klytämnestra); Wolfgang Windgassen (Aegisth); Eberhard Waechter (Orest)
    (gravação ao vivo 1965)
    Eu tenho os excertos pela Rysanek e penso que os microfones estão mal colocados, pois muitas vezes só se ouve a Rysanek quando canta com a Nilsson.
    Sobre a Roberta Peters no comments.

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  19. Eu julgo igualmente que a Butterfly cresceu. A personagem somente opta por iludir-se. Face aos demais as suas convicções relativamente ao regresso de Pinkerton são vincadas, contudo, bem no seu íntimo sabe que as hipóteses de tal suceder são remotas. As últimas páginas da ópera não revelam uma ingénua jovem. Muito pelo contrário.

    Sobre a Elektra com o magristral trio Nilsson/Resnik/Rysanek, também não possuo o registo ao vivo em Viena. Ainda não o conseguir obter. Todavia, tenho as mesmas intérpretes ao vivo no MET em 1966 dirigidas por Thomas Schippers. Avassalador.

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  20. Caro Hugo,
    Qual a editora, por favor, dessa certamente fabulosa EleKtra do Met?

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