Por fim, Daniel Barenboim estreia-se no Met, com Tristan und Isolde, peça em que tem mostrado infinitas virtudes interpretativas:
On Friday night he was at his best. The expansive episodes of the score, starting with his raptly beautiful account of the orchestral prelude, had breadth and radiance yet never lost a thread of lyrical tension. During the Act II duet for the star-crossed lovers — as Tristan, here the German tenor Peter Seiffert, and Isolde, the Swedish soprano Katarina Dalayman, seek comfort for their burning and illicit passion in the enveloping night (“O sink hernieder, Nacht der Liebe”) — the yearning music seemed to hover in some undulant, timeless realm that was beyond meter and bar lines. Yet in the arduous Act III scene in which the wounded, delirious Tristan mistakenly believes that he has seen Isolde’s boat approaching the shore, Mr. Barenboim drove the performance to a feverish pitch, while keeping the textures clear and without ever lapsing into bombast.
Ms. Dalayman made her Met debut in 1999 when this “Tristan und Isolde” production, by Dieter Dorn, was introduced, singing Brangäne, a role traditionally taken by mezzo-sopranos. She may not have a sumptuously beautiful Wagnerian soprano voice, but she has a cool, penetrating Nordic sound, especially in her bright top notes. On Friday there were rough patches in her vocal performance. But mostly Ms. Dalayman sang with earthy, varied colorings, flashes of intensity and, during the love duet, poignantly affecting lyricism.
But when he had to, he summoned husky, full-voiced phrases. Only in the final stages of Tristan’s delirium, at the end of the character’s voice-punishing final scene, did Mr. Seiffert seem vocally spent.
(Seiffert e Dalayman, como Tristão e Isolda, Met Opera House, Novembro de 2008)
Tão atrasado caro Dissoluto Punito...mas cá vai: já passaram muitos dias desde a transmissão rádio Met/Antena 2, mas ainda me lembro do CUIDADO e da POESIA que K. Dalaymann deu a Isolda... eu enveredaria com comparações a M. Price para Carlos Kleiber... mas é melhor não irmos por terrenos pantanosos...
ResponderEliminarTanto show Metomediático acerca do Ponto electrónico do Sr. Seiffert... e este que falta à Récita radiofónica de 06 de Dez. e é substituído, COM HONRA E DISTINÇÃO PELO SR. GARY LEHMAN.
Achei esta Récita bem superior à de J. Levine, e até à WALKURE de MAAZEL no início deste ano, que já finda...
Todos melhoraram IMENSO! K. Youn não se limitou a ser um pálido substituto de R. Pape. M. De Young e G. Grochowski melhoraram prestações em relação a anteriores SCALIGERAS (KNOW WHAT I MEAN...)e até um Sr. Stephen staener como Melot foi uma revelação!
MAS O PRINCIPAL, O TIMONEIRO DE TUDO, FOI SEM DÚVIDA A DIRECÇÃO DE BARENBOIM!Com esta a Orquestra do Met toda ela era uma ALMOFADA DE POESIA E CANTO à PAIXÃO DE TRISTAN UND ISOLDE!!! Bastou mudar das mãos de Levine ( às vezes demasiado PAQUIDÉRMICAS E ROTUNDAS... Know what I Mean!...) para as de Barenboim para que no MET ( FINALMENTE!!)soar UM OUTRO TRISTÃO! ALLELUIA! PRAISED BE THE LORD!!
Não é que eu queira que o Sr. Levine vá desta pra melhor, mas a SUA orquestra era DEFINITIVAMENTE OUTRA nas mãos de Barenboim... os acordes finais após o LIEBESTOD ainda os tenho na memória!!...
Bem... já se faz tarde e eu tenho que ir para o You Tube à procura do Don Carlo do Alla Scala, que, a propósito, foi mesmo no dia seguinte à transmissão do Met Tristan/Barenboim... para dar mais umas postadas neste Blogue Punit(iv)o!!
P.S: Tão vaidoso com o seu cachecol!! :-[ e com o seu armário cheio de cds!! :-[ ... eu tenho Beethoven/Kissin/Davis e GREAT RECORDINGS OF THE CENTURY: Caruso1902-04, Dennis Brain/Mozart, COSI Bohm Ludwig Schwarzkopf 1962 para ouvir... vamos ver se as nossas AGENDAS O PERMITEM!!...