A omnipresença da morte nos fimes de Bergman serve talvez, sobretudo, para o realizador nos lembrar que é importante dialogarmos e avaliarmos a nossa vida.
A propósito de um "retorno da fé", que houve quem visse em Saraband, o cineasta declara:
"Depuis longtemps, je vivais avec la peur de mourir et j’avais écrit entre autres Le septième sceau à cause de cette peur. Cette expérience m’a apaisé. Mais quand Ingrid (son épouse) est morte, tout ça est devenu extrêmement compliqué. Je me disais : « Si c’est comme ça, je ne reverrai plus jamais Ingrid. Erland (Josephson, comédien du film) et moi, on s’est téléphoné le samedi et je lui en ai parlé. Je me sens obligé de vous raconter ça parce que c’est la clé. Ce sont les fondements de ce texte. J’ai expliqué mon dilemme à Erland. Que j’aimais bien l’idée de la mort comme définitive, comme le passage entre l’être et le néant. Mais que, dans ce cas, je suis face à un énorme problème car je ne reverrai jamais plus Ingrid. Et que c’était impensable ! Et Erland m’a dit : « Mais qu’est-ce que tu préfères ? ». « Revoir Ingrid, évidemment », je lui ai répondu. Et Erland a dit, très sagement, « Va vers cette version-là alors ». C’est l’un des conseils les plus précieux que j’ai eu car je le suis. C’est fou, ça fait des lustres que les êtres humains réfléchissent à ce sujet, que ce problème les tourmente sans qu’ils trouvent une réponse. Imaginez que soit si simple… ».
Os filmes extraordinários que tens ainda para "degustar", João :-)
Confesso-me um pouco perdida e confusa quanto à natureza dos comentários no blog. Julgo que a ideia será a de comentar os textos, enviar algum pensamento ou ideia que eles nos suscitem e não discorrer a respeito de nomes (que interesse terá isso?). Ou estou enganada?
Sim, claro,não há qualquer problema, apenas julguei que era habitual colocar um nome mais curto e achei Tea simpático. De resto, pensei que o importante nestes lugares era mesmo o texto e não o nome. O teu Blog é muito interessante.Parabéns.
Teresa (Tea), Eu apenas brinquei com o nome "Thea" (Deusa em grego na sua forma alatinada)e nada mais. O "diálogo" que manteve com o João centrado no seu anonimato é-me absolutamente estranho. Raul
O anonimato era apenas resultante do desconhecimento das teias que tecem os blogs. Percebendo o pedido do João (il dissoluto punito), óbviamente que coloquei o nome. Achei muito curiosa a sua associação Tea...Thea. E muito bonita.
Do Encontro com a morte...
ResponderEliminarA omnipresença da morte nos fimes de Bergman serve talvez, sobretudo, para o realizador nos lembrar que é importante dialogarmos e avaliarmos a nossa vida.
A propósito de um "retorno da fé", que houve quem visse em Saraband, o cineasta declara:
"Depuis longtemps, je vivais avec la peur de mourir et j’avais écrit entre autres Le septième sceau à cause de cette peur. Cette expérience m’a apaisé. Mais quand Ingrid (son épouse) est morte, tout ça est devenu extrêmement compliqué. Je me disais : « Si c’est comme ça, je ne reverrai plus jamais Ingrid. Erland (Josephson, comédien du film) et moi, on s’est téléphoné le samedi et je lui en ai parlé. Je me sens obligé de vous raconter ça parce que c’est la clé. Ce sont les fondements de ce texte. J’ai expliqué mon dilemme à Erland. Que j’aimais bien l’idée de la mort comme définitive, comme le passage entre l’être et le néant. Mais que, dans ce cas, je suis face à un énorme problème car je ne reverrai jamais plus Ingrid. Et que c’était impensable ! Et Erland m’a dit : « Mais qu’est-ce que tu préfères ? ». « Revoir Ingrid, évidemment », je lui ai répondu. Et Erland a dit, très sagement, « Va vers cette version-là alors ». C’est l’un des conseils les plus précieux que j’ai eu car je le suis. C’est fou, ça fait des lustres que les êtres humains réfléchissent à ce sujet, que ce problème les tourmente sans qu’ils trouvent une réponse. Imaginez que soit si simple… ».
Os filmes extraordinários que tens ainda para "degustar", João :-)
Tea
Que raio! Falas como se me conhecesses! Quem és tu, afinal?! Esse pseudónimo é abusivo, pois oculta-te!
ResponderEliminarJ, (il dissoluto punito)
ResponderEliminarPorque dizes que "falo como se te conhecesse"? não entendo.
Conheço apenas Bergman, ou, melhor dizendo, o que ele nos permite conhecer de humano em nós, em cada um dos seus filmes.
Apenas isso.
Tea
Se calhar é uma Thea....
ResponderEliminarRaul
Caro J (il dissoluto punito) e Raul,
ResponderEliminarConfesso-me um pouco perdida e confusa quanto à natureza dos comentários no blog. Julgo que a ideia será a de comentar os textos, enviar algum pensamento ou ideia que eles nos suscitem e não discorrer a respeito de nomes (que interesse terá isso?). Ou estou enganada?
Tea
Cara Teresa (C..?),
ResponderEliminarÉ normal revelarmos a nossa identidade, não te parece? SObretudo quando colocamos comentários em espaços públicos(!)
Prefiro que te reveles, afinal este espaço foi criado por mim.
Nada receies, nada temas ;-)))
Sim, claro,não há qualquer problema, apenas julguei que era habitual colocar um nome mais curto e achei Tea simpático.
ResponderEliminarDe resto, pensei que o importante nestes lugares era mesmo o texto e não o nome. O teu Blog é muito interessante.Parabéns.
Teresa (tea)
Tea,
ResponderEliminarSó tens de regressar e contribuir, caso assim queiras ;-)))
Teresa (Tea),
ResponderEliminarEu apenas brinquei com o nome "Thea" (Deusa em grego na sua forma alatinada)e nada mais. O "diálogo" que manteve com o João centrado no seu anonimato é-me absolutamente estranho.
Raul
Raul,
ResponderEliminarO anonimato era apenas resultante do desconhecimento das teias que tecem os blogs. Percebendo o pedido do João (il dissoluto punito), óbviamente que coloquei o nome.
Achei muito curiosa a sua associação Tea...Thea. E muito bonita.
Teresa
Teresa,
ResponderEliminarObrigado pela sua simpatia.
Raul