...festeja as suas oitenta gloriosas primaveras!
Está de parabéns, pela idade e, evidentemente, pela extraordinária carreira, uma das mais fenomenais do século XX lírico.
A EMI presta-lhe homenagem, comercializando este best of, que inclui 5 cd's (pelo preço de um).
Desta notícia apreciei, sobretudo, esta máxima, que muitos artistas deveriam seguir, à risca:
Falar das qualidades canoras do melhor mezzo soprano do século XX, é redundante. No que é que ela foi grande? No Strauss, Wagner, Mozart, a Leonora do Fidelio,...Um papel ? A Ortruda na versão EMI, onde contracena com o Diskau, dirigida pelo Kempe e que é o Lohengrin de referência. O sinistro dueto do Segundo Acto é um monumento sem rival.
ResponderEliminarOutra coisa: é "obrigatório "ler a sua autobiografia, um exemplo no género, quer na estrutura, quer no interesse dos conteúdos. Está traduzida em inglês.
Felizmente tive ocasião em 1991, em Macau, de a ver na intimidade de um concerto de câmara para pouco mais de 200 pessoas, onde entre a assistência se encontrava a Cotrubas e a Berganza, portagonistas de concertos posteriores. A seguir havia uma recepção, a que a Berganza faltou, pela emoção que o concerto lhe causara. Tem muito de artista, mas há muito de verdade. No fim do Morgen a assistência estava hipnotisada, foi a artista que teve de dizer que o lied tinha acabado. Simplesmente Divina !
RAUL
Excelentes notícias.
ResponderEliminarTenho de acrescentar que estou perfeitamente de acordo com o Raul quanto à sua Ortrud com Fischer-Dieskau. Monumental.
Es una pena que no entienda portugués. Dicen que es muy parecido al español y me doy cuenta, sin embargo, no soy muy buena para los idiomas.
ResponderEliminarDigo, me da pena, porque adoro la ópera. De hecho, fuí cantante de ese género.
Shanty
E a "Canção da Terra" Raúl?
ResponderEliminarJ. Ildefonso.
Claro. E também os lieder, principalmente de Mahler.
ResponderEliminarRaul