O culto da personalidade de Von Karajan, antes de mais, foi alimentado pelo próprio.
À beira da comemoração dos 100 anos de Herr Von Karajan – estivesse o dito senhor entre nós, há que dizê-lo, by the way... -, a gulosa major DG faz um lifting do vasto legado discográfico do grande maestro.
O interessante desta "homenagem" reside na circunstância de a mesma evocar a simbiose, tal como a biologia a define: uma relação benéfica para todos os envolvidos.
Posto que a major rentabiliza o seu património e o (desmesurado) narcisismo do Senhor Von Karajn é devidamente nutrido, ninguém fica a perder, salvo o incauto comprador, se embarcar nesta colecção, que contém uma oferta – no mínimo – muito polémica...
Pela parte que me toca, remeto o leitor para as gravações que Herbert realizou na década de 1950, para a criteriosa (à época!) EMI do senhor Legge – Cosi, Le Nozze, Die Zauberflöte, entre muitas, muitas outras -, que além de gloriosas, não enfermam da megalomania lamentável e de mau gosto com que Von Karajan terminou a carreira – vide Don Giovanni (DG 419 1792) , que materializa um dos maiores logros da discografia mozartiana!
Dito isto, sem rodeios, eis o meu rol de indispensáveis´Von Karajan:
À beira da comemoração dos 100 anos de Herr Von Karajan – estivesse o dito senhor entre nós, há que dizê-lo, by the way... -, a gulosa major DG faz um lifting do vasto legado discográfico do grande maestro.
O interessante desta "homenagem" reside na circunstância de a mesma evocar a simbiose, tal como a biologia a define: uma relação benéfica para todos os envolvidos.
Posto que a major rentabiliza o seu património e o (desmesurado) narcisismo do Senhor Von Karajn é devidamente nutrido, ninguém fica a perder, salvo o incauto comprador, se embarcar nesta colecção, que contém uma oferta – no mínimo – muito polémica...
Pela parte que me toca, remeto o leitor para as gravações que Herbert realizou na década de 1950, para a criteriosa (à época!) EMI do senhor Legge – Cosi, Le Nozze, Die Zauberflöte, entre muitas, muitas outras -, que além de gloriosas, não enfermam da megalomania lamentável e de mau gosto com que Von Karajan terminou a carreira – vide Don Giovanni (DG 419 1792) , que materializa um dos maiores logros da discografia mozartiana!
Dito isto, sem rodeios, eis o meu rol de indispensáveis´Von Karajan:
Se me permite vou colocar a minha lista. Gosto de listas !!!
ResponderEliminarNão me pronuncio sobre a Pelleas et Melisande por não conhecer a versão e não apreciar a ópera. Assim sendo:
Donizetti:
Lucia di Lemmermoor: Callas, di Stefano, Panerai
Verdi:
Il Trovatore (DG): Corelli, Price, Bastianini, Simionato
Aida (Decca): Tebaldi, Bergonzi,Siminato, MacNeil
Otelo (Decca): del Monaco, Tebaldi, Protti
Falstaff (EMI): Gobbi,...
Puccini:
Tosca: Price, di Stefano, Taddei
Mascagni:
Cavellaria Rusticana: Cossoto, Bergonzi, Guelfi
Bizet:
Carmen: Price, Corelli, Merril, Freni
R. Strauss:
O Cavaleiro da Rosa: Schwarzkopf, Ludwig, Edelmann, Stich-Randall
Ariana em Naxos: Schwarzkpf, Seefried, Streich,
Humperdinck:
Hansel e Gratel
Só três para a ilha deserta: Falstaff, O Cavaleiro da Rosa, Ariana em Naxos
Raul
Raul,
ResponderEliminarDe tudo o que cita, apenas não tenho a Carmen, que em nada me atrai (a da Price, I mean!)!
Quanto ao resto, apenas discordo da qualidade - para si elevada, para mim, nem tanto, do Otello.
O Trovador que refere é soberbo, estando a Price no seu melhor, como Leonora! É literalmente vacionada, durante longo tempo!!!