Grandes compras, João. Os DVDs tenho-os e são do melhor que há. A Casta Diva da Caballé é inultrapassável (refiro-me à ária) e o Ah, ben mio do Domingo é também inultrapassável. Pensar que nesse ano, 1977, vi dois dos cantores desse elenco (Cossoto e Cappucilli) no S. Carlos e no Coliseu, sem o Domingo, claro está, mas com a Zampieri, muito melhor que a Kabaivanska, é ver como o actual S. Carlos "desceu". Interessante esse disco da Zampieri, uma cantora tão desprezada pelas editoras. Trata-se de registos ao vivo ou em estúdio? Quanto à Tosca que comprou, mais não digo, pois rivaliza com a da Callas. Dos filmes só me detenho nessa obra-prima "A Janela Indiscreta" a que refiro duas coisas: uma é que o filme vive tanto do modo como a história é filmicamente contada que é difcil ver segunda vez, só passados muitos anos; o outro aspecto que quero referir tem que ver com a beleza de Grace Kelly, que é tanta, que quase rouba atenção à história. Raul
Paulo, ... e as ruínas romanas, dando a majestade que a Norma, a ópera das óperas italianas, e a sua personagem merecem. Volto a repetir: a secção correspondente à ária Casta Diva é superior a todos os registos existentes, incluindo Callas, Sutherland e a própria Caballé nas gravações em estúdio. Raul
Caro Raúl. Essa cena é um monumento. Desde a entrada de Caballé com "Sediziose voci" até à sua saída no final de "Ah bello a me ritorna". São as ruínas do Théâtre Antique, é o mistral, é a presença de Vickers na cena anterior... É um momento irrepetível. No ano passado, estive em Orange e fui visitar o teatro. Aquelas pedras para mim têm a magia de terem ouvido essa Norma e a Isolde de Nilsson, também com Vickers. Meu Deus! Sentei-me, fechei os olhos, e essas vozes andavam lá num turbilhão, como se as pedras cantassem notas de música.
Caro Paulo, Também tenho esse Tristão,em laserdisc, a coisa mais cara que comprei na minha vida. Imagino esse sentimento que experimentou e invejo-o saudavelmente. Obrigado pelos cumprimentos e retribuo-os. Raul
Em Orange, a meu ver, registaram-se milhares de momentos sublimes, sendo alguns dos mais destacados, justamente, a Norma a que aqui fazemos referência, para além do... Tristan, também com o monumental Vickers e a extraordinária Birgit ;-)
João, a Norma chegou a estar à venda na Fnac. Talvez um exemplar, há muito tempo... Devem ter achado que eu seria o único interessado e nunca mais a vi por lá.
O que teria Orange que punha os cantores em estado de graça? Vi há uns tempos a Caballé, no "Trovador", a cantar um sublime "D'amor sull'alli rosee". E agora? Será que os cantores já não se deixam emocionar pela magia do espaço?
Raul, não posso precisar. Foi há uns meses, talvez. Vi um excerto, apenas, desse Trovador de Orange, em casa de um amigo. Não foi ao vivo, infelizmente. Devo ter sido pouco claro. Trata-se de mais uma récita dos anos '70...
E filmes de Almodóvar, chico?
ResponderEliminarDL,
ResponderEliminarDesses, tenho-os aos molhos, comprados em belas promoções lusas ;-)
Grandes compras, João.
ResponderEliminarOs DVDs tenho-os e são do melhor que há. A Casta Diva da Caballé é inultrapassável (refiro-me à ária) e o Ah, ben mio do Domingo é também inultrapassável. Pensar que nesse ano, 1977, vi dois dos cantores desse elenco (Cossoto e Cappucilli) no S. Carlos e no Coliseu, sem o Domingo, claro está, mas com a Zampieri, muito melhor que a Kabaivanska, é ver como o actual S. Carlos "desceu".
Interessante esse disco da Zampieri, uma cantora tão desprezada pelas editoras. Trata-se de registos ao vivo ou em estúdio?
Quanto à Tosca que comprou, mais não digo, pois rivaliza com a da Callas.
Dos filmes só me detenho nessa obra-prima "A Janela Indiscreta" a que refiro duas coisas: uma é que o filme vive tanto do modo como a história é filmicamente contada que é difcil ver segunda vez, só passados muitos anos; o outro aspecto que quero referir tem que ver com a beleza de Grace Kelly, que é tanta, que quase rouba atenção à história.
Raul
Só por curiosidade. Quanto lhe custou a Norma ?
ResponderEliminarRaul
Conheço a Norma que o João comprou e o trio do final do 1º acto é um "ciclone" vocal e metereológico!
ResponderEliminarJ. Ildefonso.
Óptimas compras, João. E a esse preço, ninguém resiste. A Norma é a NORMA de uma vida. Não só por Caballé e pelo vento, mas também por Vickers.
ResponderEliminarSaudações.
Paulo,
ResponderEliminar... e as ruínas romanas, dando a majestade que a Norma, a ópera das óperas italianas, e a sua personagem merecem. Volto a repetir: a secção correspondente à ária Casta Diva é superior a todos os registos existentes, incluindo Callas, Sutherland e a própria Caballé nas gravações em estúdio.
Raul
Caro Raúl. Essa cena é um monumento. Desde a entrada de Caballé com "Sediziose voci" até à sua saída no final de "Ah bello a me ritorna". São as ruínas do Théâtre Antique, é o mistral, é a presença de Vickers na cena anterior... É um momento irrepetível. No ano passado, estive em Orange e fui visitar o teatro. Aquelas pedras para mim têm a magia de terem ouvido essa Norma e a Isolde de Nilsson, também com Vickers. Meu Deus! Sentei-me, fechei os olhos, e essas vozes andavam lá num turbilhão, como se as pedras cantassem notas de música.
ResponderEliminarCumprimentos.
Caro Paulo,
ResponderEliminarTambém tenho esse Tristão,em laserdisc, a coisa mais cara que comprei na minha vida. Imagino esse sentimento que experimentou e invejo-o saudavelmente.
Obrigado pelos cumprimentos e retribuo-os.
Raul
Raul,
ResponderEliminarA Norma apenas me custou €25 (contra os €50 praticados em França!!!) Aqui pelas nossas bandas, nem sequer existe à venda...
Quanto à Zampieri, é uma colectânea de registos live.
Notável! A técnica é do melhorio, apesar do timbre ser banal e sem beleza particular.
Paulo,
ResponderEliminarEm Orange, a meu ver, registaram-se milhares de momentos sublimes, sendo alguns dos mais destacados, justamente, a Norma a que aqui fazemos referência, para além do... Tristan, também com o monumental Vickers e a extraordinária Birgit ;-)
João, a Norma chegou a estar à venda na Fnac. Talvez um exemplar, há muito tempo... Devem ter achado que eu seria o único interessado e nunca mais a vi por lá.
ResponderEliminarO que teria Orange que punha os cantores em estado de graça? Vi há uns tempos a Caballé, no "Trovador", a cantar um sublime "D'amor sull'alli rosee". E agora? Será que os cantores já não se deixam emocionar pela magia do espaço?
"Há uns tempos"! Quanto "tempo é "há uns tempos" ?
ResponderEliminarRaul
Raul, não posso precisar. Foi há uns meses, talvez. Vi um excerto, apenas, desse Trovador de Orange, em casa de um amigo. Não foi ao vivo, infelizmente. Devo ter sido pouco claro. Trata-se de mais uma récita dos anos '70...
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