quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Don Giovanni, d'après Jacobs: há duas sem três, sim senhor!

À semelhança do que por aqui se diz, Jacobs revitalizou (parte) da trilogia Da Ponte - Mozart, perpetuando Le Nozze di Fígaro, por via da originalidade, e Cosi Fan Tutte, através da elegância.

Dir-me-ão que o maestro belga pouco ou nada acrescentou às citadas obras, infinitamente interpretadas. Talvez. Contudo, não dispenso, nem uma, nem outra!

Quanto à leitura que Jacobs propõe de La Clemenza di Tito, não me aquece, nem arrefece (apesar da louvável Vitellia).

Desta feita, René J. brinda-nos com A Ópera, ossia Don Giovanni.
O atento leitor, por certo, ateve-se ao que a respeito desta acontecimento escrevi, acontecimento que há muito aguardo com indesmentível ansiedade, não fora eu (um dos muitos) Il Dissoluto Punito!

Pois bem, apesar de ainda não contar com a pérola (?) em minha mão, desde já vou preparando uma hipotética (?!) decepção, a avaliar pela critica do The Guardian, de que cito a introdução:

«In his previous Mozart opera recordings for Harmonia Mundi (Cosi Fan Tutte, Le Nozze di Figaro and La Clemenza di Tito), René Jacobs set prodigiously high standards, and expectations for Don Giovanni were sky-high. But while there is much to admire in the new set, especially from the playing of the Freiburg Baroque Orchestra as primed by Jacobs's tensely dramatic phrasing and pacing, it never quite reaches the vocal or theatrical heights of its predecessors


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