Eis, em síntese, o perfil do soprano Beverly Sills, hoje falecida, vitimada por um cancro nos pulmões.
«Ms. Sills was America’s idea of a prima donna. Her plain-spoken manner and telegenic vitality made her a genuine celebrity and an invaluable advocate for the fine arts. Her life embodied an archetypal American story of humble origins, years of struggle, family tragedy and artistic triumph.»
La Sills nunca foi, pessoalmente, um ícon da lírica. Foi, isso sim, uma grande senhora do canto lírico, pela versatilidade, pela técnica e pela envergadura artística.
Embora seja um lugar-comum, juntamente com Callas, Sutherland e Scotto – estas, verdadeiramente divinas, por razões muito diversas -, Beverly Sills contribuiu em grande medida para a reabilitação do belcanto, particularmente nos Estados Unidos, onde se encontravam os seus maiores aficionados.
Do seu extenso legado artístico e discográfico, destacaria estes dois artigos, sobretudo pela qualidade artística dos mesmos:
(Lucia Di Lammermoor)
(Manon)
Aos fans e incondicionais, recomenda-se este pack, integralmente subordinado à trilogia The Tudor Queens, de Donizetti – Anna Bolena, Maria Stuarda e Roberto Devereux (onde Sills interpreta a rainha Elisabeth).
Fico triste pelo desaparecimento deste grande soprano, mas contente pelo seu sofrimento (que acredito ter sido muito) ter, finalmente, terminado.
ResponderEliminarFilipe