Quando o tio bôtas mandava nesta têrra – Ufff ! Parêce que ‘tá de vôlta! -, era assim o 1º de Maio em África, têrra de liberdade, prosperidade e opulência, onde todos êram iguais – uns mais pretinhos que outros, ê cêrto -, e assim.
Em África, tínhamos uma machamba, tínhamos um comércio, tínhamos um machibombo, tínhamos roças...
Depois, vieram os comunistas e tiraram-nos tudo, tudo! Tudinho!
Pelo andar da carruagem, acho que África inda vai ser nôssa, um dia, em brêve.
(A Nossa Lourenço-Marques)
(A Nossa Ângola)
Em África, tínhamos uma machamba, tínhamos um comércio, tínhamos um machibombo, tínhamos roças...
Depois, vieram os comunistas e tiraram-nos tudo, tudo! Tudinho!
Pelo andar da carruagem, acho que África inda vai ser nôssa, um dia, em brêve.
(A Nossa Lourenço-Marques)
(A Nossa Ângola)
Ui, João, se um retornado descobre isto...
ResponderEliminarRaul
Confesso que me conseguiu confundir, caro Dissoluto...
ResponderEliminarFilipe
Raul,
ResponderEliminarÉ mesmo nesses que eu penso, quando escrevo estas coisas ;-))) Adoro o discurso dos "Tinhosos" ("Eu tinha... eu tinha, mas tiraram-nos tudo! Malditos comunistas"), blá, blá
Um abraço para si !
Filipe,
ResponderEliminarCaramba! Não se vê logo que estou a brincar :-)))
João,
ResponderEliminarEu conheci Angola (Mar-Set 1971) e Moçambique(Ag 1974-Jun 1975)e havia diferenças em relação aos pretos: Moçambique era muito racista, mas em Angola havia muito branco ombro a ombro com o preto. Havia também um desenvolvimento, que se esquecermos a África do Sul não tinha paralelo na África Subsahariana. Isto não desculpabiliza o Colonialismo, que é uma mancha na História da Humanidade, assim como foi a Escravatura, mas o Homem não é instintivamente altruísta.
Raul
:)++++
ResponderEliminarTrès Chère Hélène,
ResponderEliminarJe savais que ce post allait vous plaire, depuis le départ ;-)))
Agora compreendo...=))))
ResponderEliminarNão tinha percebido o seu tom irónico...
Filipe
A 1ª foto seguramente não é da antiga Lourenço Marques!
ResponderEliminarTambém não gosto dos tinhosos, e nasci e vivi lá e já da 3ª geração.
O colonialismo não foi do botas. Já existia!
Se o colonialismo é uma mancha na história da humanidade o que lá se passa agora precisava de uma barrela completa.
Bendito colonialismo dos romanos que nos trouxeram os gregos e todo o classicismo.
Quanto ao resto perguntem às inúmeras crianças vítimas de sacrifícios humanos que ainda existiam nos anos setenta do século passado. Sei-o por ouvir contar com o terror estampado no rosto a uma empregada.
E agora vou ouvir a Italiana em Argel antes que as consciências politicamente correctas se lembrem de a proibir!
Xico,
ResponderEliminarGarantidamente, a primeira foto é de Moçambique. Ninguém disse que foi o botas a instaurar o colonialismo!
Quanto ao resto, aproveite A Italiana em Árgel ;-)
Depois dir-lhe-ei o que achei - vou à récita de 10.
Pois pode ser Moçambique mas não é Maputo!
ResponderEliminarEspero ir a S. Carlos a 5. Agora contento-me com o rádio! Até agora achei a que vi há 20 anos melhor, principalmente no que ao tenor diz respeito. Era o William Matteuzzi, que no final do 1º acto pareceu-me que dava uma nota muito mais aguda que o que se ouve hoje!
Xico,
ResponderEliminarO Matteuzzi era do melhorio! Agora já está decadente, mas ainda ladeou a Bartoli - Cenerentola, Barbieri, - com um brilho notável! Tinha um agudo brilhante :-)
Eu vi A Italiana há 20 anos no S. Carlos com o Matteuzzi. Todas as qualidades, mas com um problema: voz pequena. Quando ouvi pela primeira vez a voz em gravação de estúdio foi uma surpresa.
ResponderEliminarRaul