Alfredo Krauss: extraordinário tenor. Mesmo para novatos como eu, é impossível esquecer a La Traviata de Lisboa em 1958. Nunca eu escutei (por gravação, obviamente) um Alfredo tão apaixonado, uma beleza de timbre tão avassaladora e que, juntamente à La Divina, me fizessem “espumar” da boca por não ter nascido uns quantos anos antes para os poder escutar ou, pelo menos, o escutar a ele, ainda que no final da fabulosa carreira, em São Carlos… Já agora, se souber, quais serão os outros intérpretes?
Quando falo em final de carreira, refiro-me, claro está, aos últimos anos da carreira de Krauss...carreira essa que, segundo sei, foi catapultada, precisamente, pela La Traviata em 1958.
Peço desculpa por uma terceira intervenção e, mais uma, para corrigir o que já escrevi...mas cometi um erro ortográfico no nome do genial tenor: não é KRAUSS, qual Clemens Krauss, mas sim Kraus, com um só "s".
Os intérpretes são Mario Sereni em Germont, Maria Cristina de Castro em Annina, Álvaro Malta no Barão Douphol. Não me recordo dos nomes dos restantes cantores. Aqui fica a ajuda!
Tem toda a razão. Nem me lembrei de assinar, pelo que vos peço desculpa. O meu nome é Filipe e tenho 22 anos, mas amo música em especial a ópera e a música "dita" snfónica. Já há algum tempo que leio este espaço que considero fantástico, não só pelo seu autor, mas também, pelos seus mais fieis comentadores.
Filipe, Quando você diz que tem 22 anos e ama ópera e música sinfónica, dí-lo de uma maneira tão contagiante que me faz lembrar os meus 22 anos. Ainda bem que existem jovens como você. Quero, no entanto, sublinhar que no meu caso estou infinitamente grato ao dono deste blogue, o melhor que eu conheço em língua portuguesa e isto deve-se totalmente ao nível altíssimo dos posters que o João Galamba coloca, que para além do seu conteúdo, têm a grande virtude de nos manterem actualizados. Tenho aprendido muitíssimo sobre ópera neste blogue. Raul
O meu Fausto de eleição é em estúdio e da EMI e o elenco é: Cluytens: Gedda, Cristoff, Los Angeles, Blanc
Os três principais cantores representam a perfeição nestes papéis e tenho muita dificuldade em encontrar alguma gravação que possa estar ao mesmo nível. Raul
Caro Raul (se é que me permite tratá-lo pelo nome): Fiquei extremamente lisonjeado com seu comentário e, reafirmo que a música é a minha grande paixão. Tenho aliás pena de não a ter abraçado como profissão, facto que constitui uma das minhas maiores frustrações. Quanto ao Faust, a única gravação que tenho (e a única que escutei) é muito antiga (adoro gravações históricas): 6 de Abril de 1940. Decorreu na Boston Opera House e contou com o seguinte elenco:
Helen Jepson como Marguerite; Richard Crooks como Faust; Enzio Pinza como Méphistophélès (magnífico!!!); Leonard Warren como Valentin; Helen Olheim como Siébel; Thelma Votpika como Marthe Schwerlein e Wilfred Engleman como Wagner. Tratou-se de uma deslocação da companhia do MET, pelo que o coro e orquestra são os da Metropolitan Opera. A direcção musical ficou a cargo de Wilfred Pelletier. Uma interpretação com grande qualidade, por todos os intérpretes e um CD da Naxos historical (passo a publicidade) com um preço bastante convidativo. O que dá uma graça especial à gravação são os comentários do comentador de rádio que também são incluídos e que fazem com que nos sintamos ouvintes de rádio de há 60 anos atrás aproximadamente - uma deliciosa viagem no tempo.
Para mais detalhes sobre a citada La Traviata, vá a http://www.amazon.com/Verdi-Traviata-Complete-Callas-Alfredo/dp/B000002RY7/ref=sr_1_4/002-5923808-4282455?ie=UTF8&s=music&qid=1177715395&sr=8-4
Já agora, tenho a gravação que a Antena 2 editou e... arruma o som de segunda categoria da EMI!!!
O meu Faust de eleição... Tenho o Cluytens: Gedda, Cristoff, Los Angeles, Blanc e ando há anos para adquirir o mais recente, da EMI, com Leech / Studer / Hampson e Van Dam (http://www.amazon.com/Gounod-Hampson-Barrard-Capitole-Toulouse/dp/B000002RS5/ref=sr_1_1/002-5923808-4282455?ie=UTF8&s=music&qid=1177715705&sr=1-1)
João, Concordância quanto ao Fausto de eleição e confirmação de que o som da Traviata da Antena 2 é infinitamente superior. Aliás, eu não o conheceria se o João não me fornecesse uma cópia. E a propósito de cópias: o disco do Cristoff que o João fez o favor de copiar para mim é gravação em estúdio, não é? Pode dizer-me qual o nome das árias russas em italiano ? É para o meu arquivo. Abraço Raul
Que inveja...quando saiu a Traviata pela RDP esgotou imediatamente...nem tive oportunidade de a adquirir. Fiz uma gravação em cassete de uma retransmissão radiofónica dessa edição portuguesa mas infelizmente desmagnetizou-se. Por acaso sabem se será reeditada?
João Ildefonso, Que injustiça! (Como o Don Bazilio nas Nozze). Eu estava a pensar também em si, pois falei na companhia imaginária que o João referiu. Raul
João Ildefonso, Agora, percebi. Quando digo conhecer é "CONHECER" mesmo, conversar. Nós só fomos apresentados um ao outro e não trocámos uma palavra, para além do formalíssimo "muito prazer", pois o João foi-se logo embora. O J.I. não imagina a piada que eu achei a esta coincidencia, pois estava a encontrar o dono deste blogue pela primeira vez. Raul
Sim é claro que não nos "conhecemos" nessa circunstância pois não conversámos. Se bem me lembro também estava acompanhado por um amigo inglês que não fala muito português e por isso requer muita atenção. No entanto acho que já nos conhecemos um pouco através das nossas trocas de comentários, tantas vezes divergentes, aqui no Blog do nosso amigo:-)
Alfredo Krauss: extraordinário tenor. Mesmo para novatos como eu, é impossível esquecer a La Traviata de Lisboa em 1958. Nunca eu escutei (por gravação, obviamente) um Alfredo tão apaixonado, uma beleza de timbre tão avassaladora e que, juntamente à La Divina, me fizessem “espumar” da boca por não ter nascido uns quantos anos antes para os poder escutar ou, pelo menos, o escutar a ele, ainda que no final da fabulosa carreira, em São Carlos…
ResponderEliminarJá agora, se souber, quais serão os outros intérpretes?
Um abraço.
Quando falo em final de carreira, refiro-me, claro está, aos últimos anos da carreira de Krauss...carreira essa que, segundo sei, foi catapultada, precisamente, pela La Traviata em 1958.
ResponderEliminarUm abraço, novamente.
Peço desculpa por uma terceira intervenção e, mais uma, para corrigir o que já escrevi...mas cometi um erro ortográfico no nome do genial tenor: não é KRAUSS, qual Clemens Krauss, mas sim Kraus, com um só "s".
ResponderEliminarUm terceiro abraço.
Os intérpretes são Mario Sereni em Germont, Maria Cristina de Castro em Annina, Álvaro Malta no Barão Douphol. Não me recordo dos nomes dos restantes cantores. Aqui fica a ajuda!
ResponderEliminarA minha questão dizia respeito à gravação de Faust.
ResponderEliminarUm abraço.
POr que é que o jovem anónimo que quer saber algo sobre o Fausto não coloca o seu nome ?
ResponderEliminarRaul
Tem toda a razão. Nem me lembrei de assinar, pelo que vos peço desculpa. O meu nome é Filipe e tenho 22 anos, mas amo música em especial a ópera e a música "dita" snfónica. Já há algum tempo que leio este espaço que considero fantástico, não só pelo seu autor, mas também, pelos seus mais fieis comentadores.
ResponderEliminarBem hajam por isso.
O meu Fausto de eleição é com o Kraus/Freni/Ghiaurov/Cappuccilli ao vivo A'La Scalla pelo Prête. Salvo erro do ano de 1977.
ResponderEliminarJ. Ildefonso.
O meu Fausto de eleição é com o Kraus/Freni/Ghiaurov/Cappuccilli ao vivo A'La Scalla pelo Prête. Salvo erro do ano de 1977.
ResponderEliminarJ. Ildefonso.
Filipe,
ResponderEliminarQuando você diz que tem 22 anos e ama ópera e música sinfónica, dí-lo de uma maneira tão contagiante que me faz lembrar os meus 22 anos. Ainda bem que existem jovens como você. Quero, no entanto, sublinhar que no meu caso estou infinitamente grato ao dono deste blogue, o melhor que eu conheço em língua portuguesa e isto deve-se totalmente ao nível altíssimo dos posters que o João Galamba coloca, que para além do seu conteúdo, têm a grande virtude de nos manterem actualizados. Tenho aprendido muitíssimo sobre ópera neste blogue.
Raul
O meu Fausto de eleição é em estúdio e da EMI e o elenco é:
ResponderEliminarCluytens: Gedda, Cristoff, Los Angeles, Blanc
Os três principais cantores representam a perfeição nestes papéis e tenho muita dificuldade em encontrar alguma gravação que possa estar ao mesmo nível.
Raul
Caro Raul (se é que me permite tratá-lo pelo nome):
ResponderEliminarFiquei extremamente lisonjeado com seu comentário e, reafirmo que a música é a minha grande paixão. Tenho aliás pena de não a ter abraçado como profissão, facto que constitui uma das minhas maiores frustrações.
Quanto ao Faust, a única gravação que tenho (e a única que escutei) é muito antiga (adoro gravações históricas): 6 de Abril de 1940.
Decorreu na Boston Opera House e contou com o seguinte elenco:
Helen Jepson como Marguerite; Richard Crooks como Faust; Enzio Pinza como Méphistophélès (magnífico!!!); Leonard Warren como Valentin; Helen Olheim como Siébel; Thelma Votpika como Marthe Schwerlein e Wilfred Engleman como Wagner. Tratou-se de uma deslocação da companhia do MET, pelo que o coro e orquestra são os da Metropolitan Opera. A direcção musical ficou a cargo de Wilfred Pelletier.
Uma interpretação com grande qualidade, por todos os intérpretes e um CD da Naxos historical (passo a publicidade) com um preço bastante convidativo. O que dá uma graça especial à gravação são os comentários do comentador de rádio que também são incluídos e que fazem com que nos sintamos ouvintes de rádio de há 60 anos atrás aproximadamente - uma deliciosa viagem no tempo.
Filipe
Filipe,
ResponderEliminarPara mais detalhes sobre a citada La Traviata, vá a http://www.amazon.com/Verdi-Traviata-Complete-Callas-Alfredo/dp/B000002RY7/ref=sr_1_4/002-5923808-4282455?ie=UTF8&s=music&qid=1177715395&sr=8-4
Já agora, tenho a gravação que a Antena 2 editou e... arruma o som de segunda categoria da EMI!!!
Raul e Filipe,
ResponderEliminarVergo-me perante as vossas simpáticas palavras :-))) dirigidas a este espaço!!
O meu Faust de eleição... Tenho o Cluytens: Gedda, Cristoff, Los Angeles, Blanc e ando há anos para adquirir o mais recente, da EMI, com Leech / Studer / Hampson e Van Dam (http://www.amazon.com/Gounod-Hampson-Barrard-Capitole-Toulouse/dp/B000002RS5/ref=sr_1_1/002-5923808-4282455?ie=UTF8&s=music&qid=1177715705&sr=1-1)
ResponderEliminarJoão,
ResponderEliminarConcordância quanto ao Fausto de eleição e confirmação de que o som da Traviata da Antena 2 é infinitamente superior. Aliás, eu não o conheceria se o João não me fornecesse uma cópia. E a propósito de cópias: o disco do Cristoff que o João fez o favor de copiar para mim é gravação em estúdio, não é? Pode dizer-me qual o nome das árias russas em italiano ? É para o meu arquivo.
Abraço
Raul
Que inveja...quando saiu a Traviata pela RDP esgotou imediatamente...nem tive oportunidade de a adquirir. Fiz uma gravação em cassete de uma retransmissão radiofónica dessa edição portuguesa mas infelizmente desmagnetizou-se. Por acaso sabem se será reeditada?
ResponderEliminarFilipe
Filipe,
ResponderEliminarPosso dar um jeitinho, if you see what I mean...
Quando nos conhecermos pessoalmente, terei um presente para si ;-)
Got it?
Claro que sim.
ResponderEliminarMal posso esperar.
Muito obrigado.
Abraço para si.
João,
ResponderEliminarE se nos juntássemos, toda a companhia entre 20 de Junho e 31 de Julho ? No fim de contas eu só conheço maestro:)
Anónimo,
ResponderEliminarRaul??
A proposta é muito interessante, mas na última semana de Julho, estarei a banhos, ailleurs!
Sim, sou eu, Raul
ResponderEliminarEntão e eu?
ResponderEliminarAgora a mim já não me conheçe!
Há gente ingrata! Sem mim quem o arreliava a propósito da Elisabeth Schwarzkopf!
J. Ildefonso.
Se o convite também me incluir a mim, dia 1 de Julho estarei em São Carlos a assitir à "María de Buenos Aires" do Piazzolla...seria uma hipótese.
ResponderEliminarFilipe
João Ildefonso,
ResponderEliminarQue injustiça! (Como o Don Bazilio nas Nozze). Eu estava a pensar também em si, pois falei na companhia imaginária que o João referiu.
Raul
Filipe,
ResponderEliminarO convite é dirigido aos habitués deste espaço, onde você se encontra, claro está!
Honrado pelo convite, apenas relembro que sou uma frequentador muito recente...agradeço o vosso convite e aguardo pelo momento...
ResponderEliminarFilipe
Não sei Raúl... estou muito ofendido! Vou demorar muito tempo a recolher todos os pedaçinhos do meu ego e colá-los com U-HU:-))
ResponderEliminarJ. Ildefonso.
Pronto, João Ildefonso, eu vou levar-lhe uma prenda, para não amuar.
ResponderEliminarRaul
Então todas as ofensas passadas estão esquecidas;-))
ResponderEliminarJ. Ildefonso.
Mas só uma coisa: QUE OFENSAS?
ResponderEliminarRaul
O renegar conheçer-me!
ResponderEliminarJ. Ildefonso.
!!!!!!!
ResponderEliminarRaul
João Ildefonso,
ResponderEliminarAgora, percebi. Quando digo conhecer é "CONHECER" mesmo, conversar. Nós só fomos apresentados um ao outro e não trocámos uma palavra, para além do formalíssimo "muito prazer", pois o João foi-se logo embora. O J.I. não imagina a piada que eu achei a esta coincidencia, pois estava a encontrar o dono deste blogue pela primeira vez.
Raul
Sim é claro que não nos "conhecemos" nessa circunstância pois não conversámos. Se bem me lembro também estava acompanhado por um amigo inglês que não fala muito português e por isso requer muita atenção. No entanto acho que já nos conhecemos um pouco através das nossas trocas de comentários, tantas vezes divergentes, aqui no Blog do nosso amigo:-)
ResponderEliminarJ. Ildefonso.