domingo, 12 de fevereiro de 2006

Évidentement Straordinaria!!!



Dissoluto à beira de se finar - pulsações a 180 pm, ansiedade incontrolável, choro, lágrimas e muita, muita excitação, no Grande Auditório da F. C. Gulbenkian -, resume o recital de La Bartoli, em Lisboa, a 11 do corrente: STRAORDINARIO!

(assim que a medicação surtir efeito, Punito Dissoluto tecerá considerações a respeito do acontecimento musical da saison lisboeta, I promess).

6 comentários:

  1. (teclado ingles, por acaso)
    Joao,
    Senza dubbio una grande voce, mas para falar francamente, nao sou um entusiasta de opera barroca nem da voz de contratenor. Atencao, por favor, gosto de musica barroca, mas opera so a partir do imortal Gluck.
    A Bartoli foi straordinaria, como muito bem o Joao diz, mas ao servico de Mozart era a dobrar.
    Algumas das arias barrocas que a Bartoli cantou tornam a sua voz timbricamente, a meu ver, menos bela. Em contraste com essas arias temos as silabas longas do Lascia la spina que para mim foi o momento mais alto do concerto. A Bartoli e talvez a primeira cantora do mundo (a primeira vez para um mezzo)e eu curvo-me perante ela, mas nunca me fara esquecer a maravilhosa voz da Teresa Berganza.
    Um abraco
    Raul

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  2. Raul,

    Claro que prefiro a Bartoli no repertório clássico! Em Mozart é ainda mais extraordinária! As suas facetas jocosa e buffa brilham até à loucura.

    Não sei se a Bartoli é a primeira do mundo... Pessoalmente, a Mattila faz-me esquecer que sou um homem casado...

    Bom, a Berganza era memorável! A sua Carmen é um um hino à sensualidade...

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  3. A Matilla é tão bonita !!!
    Que beleza no Don Carlos do Chatelet !!! E ainda mais bela, embora já passassem uns anos, no concerto de homenagem ao James Levine !!!
    Raul

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  4. E na Salome, no Met? Só visto... Nuinha, em pelo, depois da dança dos sete véus...

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  5. Que inveja !!!
    Há sete ou oito anos em HK eu vi a Maria Ewing nas mesmas condições e talvez tenha sido a melhor parte da actuação...

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  6. Raul,

    Pois roa-se de inveja, pois a nudez da Matilla foi, apenas, um dos pontos altos da noite... A récita foi lendária!

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