segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

Floréz murchas...

Don Diego,

Não tarda nada, tens o mesmo destino que o Villanzon!
Atenção e prudência!

És um dos mais magnéticos e luminosos tenores ligeiros da actualidade - sobretudo no território belcantista italiano... -, mas esta novidade não augura grande coisa...

4 comentários:

  1. Alguém viu o Barbeiro de Sevilha no S. Carlos?Gostava de conhecer outras opiniões.Eu achei-o péssimo. A encenação teimou em nos distrair da música com macacadas em 2º plano, grande agitação, caricaturas,"flamengo",valsinhas,valeu tudo, mesmo o ridículo.O pior é que o 1ºplano não era melhor, maus cantores, uma gritaria infernal.Ninguém estava interessado em cantar e a envolver-se na música. Debitou-se, mas aos berros.Ex:o conde de Almaviva, tenorino,esquecia-se continuamente q o era, e soltava um vozeirão. A mesma coisa com Figaro. A alegria de cantar em colectivo,como surge em Rossini, era coisa desconhecida. Os ritmos não acertavam, a orquestra arrastava-se, aparentemente para os cantores mostrarem as suas habildades canoras,sobretudo mostrar que se tem um vozeirão. Mas isso não é cantar. Em suma, encenação de mau gosto e pior sensibilidade musical.Perdeu-se completamente o sentido da unidade musical e melódica q em Rossini é possível,com a riqueza das vozes e dos timbres. Cantar R. é uma alegria, como se ouve na gravação da Callas com Gobbi e L.Alva c.1954. Nesta encenação do S. Carlos foi uma tristeza.

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  2. Não assisti a nenhuma récita e, para falar verdade, não morro por isso...
    Já agora, quer identificar-se?

    Cumprimentos

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  3. Realmente caro João desta feita és portador duma triste noticia! espero que se trate duma "mania" transitoria.
    Assisti a cerca de 2 meses à representação da Semiramide em Barcelona e o Florez foi absolutamente explendido! Já tinha mentalmente imaginado todo o reportório que gostava que ele gravasse mas confesso que nunca me teria passado pela ideia semelhante coisa!

    J. lldefonso

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  4. João,

    Vamos imaginar que se trata de um pequeno incidente de percurso! Pela parte que me toca, apenas o vi, em recital, uma única vez e... fiquei fascinado!

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