Este blogger, acometido por um surto de superficialidade, consumismo e futilidade, à beira de abandonar os prazeres elaborados - mas etéreos - da música & literatura, rende-se às maravilhas da trivialidade!
Sinto-me agora infinitamente mais feliz!
Já posso dizer, no Golf, que «isto assim é uma imensa maçada, i mainãoseiquê», «os piquenos é um aborrecimento...», «Bóra lá todx pá beira da picina, comer imensa salada e vinho vêde!», «Tá ouvir, Martim? Vá falar àquele tio ali !», «Nazalturas de gandes apêrtos, nózémais "Valha-nos S. Judas-Tadeu!", qué o santinho da nossa devoção, tá a vêr?»...
A bem dizer, o meu filho vai passar a chamar-se Lourenço e os amiguinhos dele serão o Benárdo, o Tomás, o Salvador (um só? Nem pensar! Serão immmmmmensos!); a namorada ê a Caetana (nome mailindo, não há!), prima da Constança e amiga da Madalena...
Passaremos temporadas infindas entre a Praia-das-Maçãs e o Banzããão, lugares míticos, banhados por águas cálidas e tranquilas... longe, bem longe de "pessoas quase iguais a nós, que se cumprimentam com dois beijos e assim, brrrr" (pôbres, leias-se).
O Maria-Bolachas - qual Martinho da Arcada, qual carapuça! -, espaço de eleição para debates em torno de epistemologia (prizemplo), destronará o Botequim e quejandos, pela elevação das tertulias que aí proliferarão...
E quando estivermos fatigados, partiremos todx pasSão Martinho, qué um encanto, sempre banhado de sol, luz e assim!
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Sinto-me agora infinitamente mais feliz!
Já posso dizer, no Golf, que «isto assim é uma imensa maçada, i mainãoseiquê», «os piquenos é um aborrecimento...», «Bóra lá todx pá beira da picina, comer imensa salada e vinho vêde!», «Tá ouvir, Martim? Vá falar àquele tio ali !», «Nazalturas de gandes apêrtos, nózémais "Valha-nos S. Judas-Tadeu!", qué o santinho da nossa devoção, tá a vêr?»...
A bem dizer, o meu filho vai passar a chamar-se Lourenço e os amiguinhos dele serão o Benárdo, o Tomás, o Salvador (um só? Nem pensar! Serão immmmmmensos!); a namorada ê a Caetana (nome mailindo, não há!), prima da Constança e amiga da Madalena...
Passaremos temporadas infindas entre a Praia-das-Maçãs e o Banzããão, lugares míticos, banhados por águas cálidas e tranquilas... longe, bem longe de "pessoas quase iguais a nós, que se cumprimentam com dois beijos e assim, brrrr" (pôbres, leias-se).
O Maria-Bolachas - qual Martinho da Arcada, qual carapuça! -, espaço de eleição para debates em torno de epistemologia (prizemplo), destronará o Botequim e quejandos, pela elevação das tertulias que aí proliferarão...
E quando estivermos fatigados, partiremos todx pasSão Martinho, qué um encanto, sempre banhado de sol, luz e assim!
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Este post também está muito bem disposto! Gostei dos dois, venham mais assim :)
ResponderEliminarO furor maníaco tomou conta de mim, caríssima Helena... Pergunto-me se este blog não vai cessar de versar sobre música, em favor de outros domínios...
ResponderEliminarUm abraço,
João
A terrível atracção do supérfluo! De certeza que há todo um volume de Aristóteles alertando-nos contra os seus malefícios. Se fosse hoje, seria preciso toda uma enciclopédia! Mas como és dissoluto...
ResponderEliminarDL,
ResponderEliminarPergunto-me se a circunstância de nos alimentarmos, quotidianamente de finas e delicadas iguarias - físicas, metafísicas e espirituais - não nos aguça o desejo por coisas prosaicas, terrenas e possidónias, once in a lifetime...
Aqui te deixo, meu muito caro, o pensamento do dia...
Fada,
ResponderEliminarRemeto-te para o pensamento do dia, que dirigi ao meu amigo DL.
Estou absolutamente tomado pelos clichés...
Aplaudo entusiasticamente o teu regresso a este espaço de loucura, agora bem terrena... ;-)
Beijos
Que bom, Fada!
ResponderEliminarO que seria de nós se não nos excedessemos, de vez em quando! Viva o prosaico e possidónio universo...
Adoro conter-me.
ResponderEliminarPorque só assim aprecio algum excessozinho, mas sempre contido.
ResponderEliminarQian Long
Qian Long... Quer dizer...
ResponderEliminarUm dos grandes imperadores da última dinastia chinesa (Qing), aquele que recebeu a primeira embaixada inglesa, tomando-a de um reino vassalo. Vem tudo nessa obra-prima da investigação que é L´Empire Immobile de Alain Peyrefitte. O imperador é uma personagem única. Muito curiosa a sua relação, a partir dos sesenta anos com o seu favorito Heshen.
ResponderEliminarColocar este nome foi um excessozinho, por contraste com os outros comentários.
Tenho algum Byrn Terfel e é, pensando bem, o melhor barítono, ou talvez baixo barítono, da actualidade, embora não seja incondicional do seu Verdi. Mas o seu Wolfram e, particularmente, o Jokanaan no DVD da Salomé do Covent Garden, são antológicos.
ResponderEliminarQian Long
Concordo, no que ao meu ilustre BRYN diz respeito! Sugiro-lhe que o veja em Mozart, onde é plenamente Dissoluto!!!
ResponderEliminarEste comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarTenho um magnífico DVD de Le Nozze di Figaro dirigido pelo John Eliot Gardiner e os English Baroque Soloists em que Bryn Terfel é o Fígaro. Um interpretação perfeita integrada num conjunto jovem (quem tem de ser jovem), pleno de vida, com economia de meios cénicos, tudo na mais perfeita lógica e harmonia mozartiana. Não conheço o Dissoluto nem o Guglielmo do Terfel. Só árias. Estarei atento e obrigado pela informação.
ResponderEliminarQian Long
Oh meu caro Qiang...
ResponderEliminarMagnífica referência, essas Bodas! Também as tenho, em VHS e DVD, tal não é a minha doença... Como se não bastasse, comecei pela versão audio, a que aludi aqui: http://operaedemaisinteresses.blogspot.com/2005/06/gardiner-e-pera-mozartiana-as-bodas-de.html
Caro Dissoluto,
ResponderEliminarSó lhe queria dizer que Qian Long e Raul são a mesma pessoa, mas não um desdobramento de personalidade.
Um duplo abraço
Raul,
ResponderEliminarGosto mais de conhecer o nome real dos meus visitantes!
Um triplo abraço
João,
ResponderEliminarO meu nome é Raul e vivo actualmente em Macau, depois de ter vivido seis anos em Pequim, daí o nome Qian Long. Venho regularmente a Portugal, como no momento, e estarei na Gulbenkian para ver a Bartoli.
Uma vénia
Raul
Raul,
ResponderEliminarE que tal um café, um destes dias? Dado que vem a Lisboa...
Um abraço
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarJoão,
ResponderEliminarObrigado por ter tirado o email.
Nestes últimos dias tenho ouvido todos os dias a Kata Kabanova. Há anos que a tenho mas sou agora veio a paixão que deve continuar por semanas.
Raul
Raul,
ResponderEliminarEspero que esteja a ouvir a interpretação de Mckerras (DECCA, com a colossal Soderstrom!
Claro. A Soderstrom é divina, como é na Jenufa e no Caso Makropulos. Tenho as cinco gravações do Mckerras: as ditas, a raposinha matreira e Da casa dos mortos. No fim de semana passado fui a HK e, como nunca vi a Kata Kabanova, comprei um dvd, mas ainda não o visualisei.
ResponderEliminarRaul
P.S.
Possuir 10 gravações de uma ópera, no seu caso a Salomé, "destrona-me". Eu possuo 9 Don Carlo (incluindo o Don Carlos) e 8 Valquírias, onde duas têm os actos gravados separadamente.
Raul,
ResponderEliminarNa temporada passada assisti a uma From the House of Dead notável, na Bastilha!
Tenho quase toda a discografia de Janacek dirigida pelo Mckerras, excepto A raposinha e a dita A Casa dos Mortos.
Acha muito, 10 Salomés??? E se lhe disser que conto com 36 Don Giovanni´s?
Mio Dio !
ResponderEliminarMas como tem tempo para ouvir tudo isso !?
Eu, entre cds, dvds e lasers, tenho 235 óperas em 421 versões. Tudo registado em computador, não por gravação mas por intérprete.
Raul
Caro Raul,
ResponderEliminarEntre ter um cd e ouvi-lo, escutando-o comme il faut, vai uma grande distância! E que tal enviar-me a sua lista de cds para il.dissoluto.punito@gmail.com ? Quid pro quo...