O ano de 1976, em Bayreuth, tem a marca indelével do escândalo !
No âmbito das comemorações do centenário da estreia de Der Ring, Patrice Chéreau - então jovem encenador - assinou uma das mais polémicas produções que alguma vez passaram pela mítica sala.
Boulez estava no púlpito...
Apesar das inúmeras fragilidades - sobretudo vocais - desta leitura, a produção é de um arrojo obsceno ! Considero-a, portanto, absolutamente indispensável, nomeadamente para wagnerianos incondicionais (desde que não padeçam de enfermidades cardíacas...).
A DG, pela primeira vez, disponibiliza, em dvd, a mais monumental das produções wagnerianas.
(NTSC 073 405-7)
Nota: não confundir este pack com o de igual modo recentemente editado, em dvd, fruto de uma produção do Met, dos anos ´80, cuja estética roça o mais insuportável kitsch !
No âmbito das comemorações do centenário da estreia de Der Ring, Patrice Chéreau - então jovem encenador - assinou uma das mais polémicas produções que alguma vez passaram pela mítica sala.
Boulez estava no púlpito...
Apesar das inúmeras fragilidades - sobretudo vocais - desta leitura, a produção é de um arrojo obsceno ! Considero-a, portanto, absolutamente indispensável, nomeadamente para wagnerianos incondicionais (desde que não padeçam de enfermidades cardíacas...).
A DG, pela primeira vez, disponibiliza, em dvd, a mais monumental das produções wagnerianas.
(NTSC 073 405-7)
Nota: não confundir este pack com o de igual modo recentemente editado, em dvd, fruto de uma produção do Met, dos anos ´80, cuja estética roça o mais insuportável kitsch !
Outro beijo para ti, cara Fada ;-)
ResponderEliminarConcordo contigo, em tudo! O Peter Hoffman era um enorme cantor, mas um actor mediano...
Quanto À Brünhilde da G. Jones, é notável, não fora ela conterranea do nosso caríssssssssimo Bryn! Não sabias?
Agora, Fada... Vê a G. Jones no final do Crepúsculo e depois falamos! Apesar da fadiga evidente, é estrondosa...
ResponderEliminarPorquê obsceno ?!
ResponderEliminarEu tenho há muitos anos o Ouro do Reno e a Valquíria, óperas que adulo (!). A encenação não retira um grão à matéria épica: os deuses continuam deuses. Os cantores são a nata do momento. A G. Jones, embora estridente, quando força a voz é heroica, vulnerável e, como sempre, porque é dela, muito feminina. A Altmeyer, que vi em Lisboa na Isolda e na Brunilde, é bela, grande voz. O Peter Hoffmann, deixem-me dizer, para além de grande cantor wagneriano (por pouco tempo) é fisicamente o Sigmund ideal.
Raul
Raul,
ResponderEliminarObscena pela ruptura que encerra, no melhor dos sentidos! É um grande Anel, apesar das fragilidades vocais que todos lhe reconheçemos ;-)